O que acontecerá com os outros campeonatos depois dos valores da Globo?
Com a divulgação dos valores absurdamente elevados dos contratos que a Globo assina com os Clubes para o ano que vem, ocorreu-me: como a Globo pretende tratar a questão dos outros torneios e campeonatos?
Só para o Corinthians, ela pagou em 2010 cerca de R$ 9 milhões pelo Paulistão (creio até que pagou em 2009, como antecipação de receita). Qual a próxima jogada dela: mantém esse valor, aumenta proporcionalmente ou simplesmente ACABA com os estaduais?
A pergunta tem sentido, pois se eu sou um investidor capitalista e comprei o campeonato brasileiro nas condições que estou comprando, posso chegar para minha subalterna CBF e propor que o brasileiro tenha o mesmo formato das ligas européias: dure o ano todo e ELIMINE os torneios estaduais.
Pensando em taxa de retorno, é o melhor para a Globo que ainda tem na manga a Copa do Brasil, a Libertadores e a Sul Americana.
…
Alguém avisa o Felipão que o Pacaembu é estádio de toda a cidade de São Paulo.
Não pára de lutar! 
Na Inglaterra um clube como o Manchester United disputa o Campeonato Ingles, a FA Cup, a Copa da Liga Inglesa e a UEFA Champion League
Porque aqui no Brasil o Corinthians não pode disputar o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil, o Paulistão e a Libertadores??
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Acabar com os Estaduais é como querer acabar com a Várzea! E depois que se “atira”, não adianta se arrepender. Acho que o Futebol – e sua essência – entraria em colapso, Álvaro.
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1- Talvez a solução para os times grandes seja voltar a formula do final do século passado. Havia uma fase só com os times interioranas. Os grandes entravam na segunda fase e, assim, jogavam menos partidas até a decisão do campeonato. O problema é que naquela época tinha o Rio São Paulo. Tirando este torneio sobraria mais tempo para a pré-temporada dos clubes grandes.
2- Membro do partido tradicionalista sou contra a extinção dos estaduais. Isto é coisa dos juquistas da vida. Acredito que o fim dos estaduais significará o fim de diversas agremiações do nosso interiorzão. E, posso estar enganado, mas futebol também precisa dos pequenos.
3- Sempre que vejo algo semelhante a este post, me lembro de um título de uma matéria da revista Placar falando da destruição da sede do Maria Zélia: o progresso não tem coração!.
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Mucio, também sou desse partido, o tradicionalista. Sou totalmente contra a extinção dos estaduais. Sou da geração que começou a acompanhar o Timão em jogos contra times do interior que davam público de 50.000, 60.000 pessoas no Pacaembu (como na estreia do Taborda, em 1978, 2×1 contra o Noroeste, público de 65.000 pessoas). Sou da geração que viu os times paulistas abdicarem do Brasileirão-79 em função do estadual ser mais importante à época (os únicos paulistas que disputaram aquele Nacional foram os dois Guaranis – o original porque era o campeão nacional do ano anterior; e o genérico da Rua Turiassu).
Se for para repensar os estaduais – e não matá-los – talvez a melhor ideia fosse mesmo repetir o que ocorria na década de 70, onde os pequenos disputavam uma fase preliminar classificatória e disputavam com os grandes a partir da fase seguinte. Outra alternativa poderia ser a redução de clubes na primeira divisão, com mais clubes disputando as divisões inferiores. Com isto poderia-se até voltar ao formato de turno e returno, com 12 clubes, por exemplo.
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Acho que os clubes que disputam a Libertadores deveriam também disputar a Copa do Brasil.
E os estáduais deveriam, não acabar, mas ter vários filtros… para que os clubes da primeira divisão joguem só o mata-mata… contra os melhores das outras divisões…
Assim a pretemporada seria mais longa…
Eu imagino… por exemplo o Corinthians, patrocinado pela nike, indo fazer a pretemporada lá no EUA… jogando um amistoso contra um time europeu que vai fazer lá a pretemporada… o jogo poderia ser televisionado tranquilamente e teria mais gente vendo que um joguinho do Corinhtians contra um timinho paulista qualquer…
E ainda melhoraria o buzzinexx do Corinthians pelo mundo ou sei lá…
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Eu concordo, mas acho que os estaduais acabam já no ano que vem.
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