Corinthians 6×0 Deportivo Táchira, agora é vencer ou vencer!

Como escrito por aqui ontem, era jogo para goleada e foi. O novohorizontino venezuelano deve ser o time mais fraco que Timão enfrenta desde que o boteco surgiu em 2009. E como escrito também ontem, não se tiram muitas conclusões de um jogo como esse.

Timão apresentou, como tem sido rotina na despertadores, muita vontade, correria, determinação e pouca ou nenhuma organização ofensiva. A superioridade técnica era ABISMAL, a ponto que nem Chicão, nem LC relaram na bola para valer. Fizemos inclusive, no Paulinho 2×0, o 1º gol de tabelinha da era Tite.

No 2º tempo já sem Chicão, Ralf teve de assumir a zaga e Edenilson, o jogador mais ofensivo do 1º tempo, ficou inutilmente preso como volante. Danilo foi parando (depois soube-se que era uma contusão) e o jogo foi se achatando lentamente.

Mas eis que surge Douglas, visualmente com menos “lordose” (que bando de mentirosos esses preparadores do Timão Grêmio, hein?) voando em campo. A bola metida para Liedson perder um gol imperdível valeu o ingresso. Grande partida do maestro, mas, não se esqueçam quem era o adversário. Na mesma imagem, uma pena que Liédson parece estar atolado no pântano dos centroavantes.

Agora começa a 2ª fase ou a “forçada de barra II”. Você já deve estar ouvindo que não é bom pegar time brasileiro, não é bom pegar altitude, não é bom pegar time mexicano, time argentino é sempre foda… Putz! Num torneio com esse nível técnico horroroso, não tem muita discussão, peguemos o que aparecer (mas ainda precisamos jogar no nível de Santos e Flu).

Corinthians é sempre um time místico. Vitórias como essa, independente do adversário, tem sempre potencial de causar algo mais, criar alguma catarse que embebede o time e este se torne, de fato, imbatível.