Timão 3 x 0 Emelec, goleada previsível nas mãos de Cássio!

Corinthians começou quente e, mesmo mal distribuído – num 4-2-4, com Danilo muito aberto na direita e Alex mais próximo de Emerson espetado na esquerda -, chegou rápido ao FS 1×0. Um bom lançamento do Alex e uma jogada muito corinthiana do nosso lateral esquerdo.

E veio o maldito recuo…

Emelec manteve 4 homens sempre recuados e Timão ficou lá atrás, congestionando a entrada da área, enquanto o jogo adversário era todo lateral. Parece, não dá para afirmar, que Tite optou por volantes mais centralizados para garantir um maior número de jogadores no cabeceio – plausível, quando a gente vê o nosso desesperado posicionamento defensivo nos escanteios.

Uma pena que estava sem máquina fotográfica, pois taticamente, o tal de Fleitas tem um time bem treinado dentro da proposta do 4-4-2, tipicamente inglês. Ele cria uma zona de pressão na marcação, dificulta a troca de bolas curtas, forçando o erro corinthiano (invariavelmente causado pela tentativa de lançamento longo para o outro lado do campo). Com a bola, eles rapidamente traziam 3 jogadores para um triangulação na lateral do campo, visando o cruzamento para a área. Não necessariamente, para minha surpresa, esse cruzamento era por cima. Não entendemos o sistema e ficamos congestionando a entrada da área, enquanto eles faziam Edenilson de bobinho. Aliás, acabaram minhas esperanças: o cara teve um tempão para aprender sobre a marcação lateral e hoje acabou reprovado com nota 1,5 no quesito.

Willian caiu rápido para a ponta direita, mas acredito que Tite deve ter dado uma bronca e ele voltou para a posição 9.

Só deu Cássio+Chicão x Emelec e o voluntarismo do Alex.

Voltamos para o 2º tempo com Alessandro no lugar do Edenilson, aparentemente por contusão (se foi isso, nosso burro tem muita sorte mesmo…) O time continuou recuado, com Danilo quase como 2º lateral direito, isso melhorou a marcação pela direita e eles foram jogar na esquerda.

Aí apareceu para valer o tal do Cássio… Um cara que sai do gol em 95% das bolas e pega firme 80% delas. Um cara que não rebate para dentro da pequena área. Um cara que foi decisivo, pois, um gol adversário ali e entraríamos na já conhecida epopeia (imagino que vocês entenderam a figura de linguagem).

Para mim, e gostaria de ver se algum fodão em artes gráficas consegue gerar a imagem, o grande momento do Cássio foi a homenagem que ele fez no 2º tempo ao nosso grande ídolo Ronaldo. Quem não reconheceu a homenagem, ela já foi citada por aqui várias vezes e qualquer corinthiano que viu tantas vezes nosso R1 em campo sabe do que estou falando.

Mas, Alex, o voluntarioso, colocou a bola na cabeça de Paulinho: 2×0. E, para premiar a sua grande e isolada atuação, ele mesmo: 3×0.

Num sistema de jogo que coletivamente é reconhecidamente limitado, é sonho imaginar que Alex possa ficar no banco. Sei que muitos torcem o nariz para as 15 tentativa alexianas frustadas por tropeços, marcação forte dos volantes ou mesmo erros. Mas, creia-me, ele é decisivo e fundamental na medida em que o nosso coletivo é tosco (vide Sheik, Emerson, 2012 in “A arte de jogar futebol sem passar a bola”).

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Goleamos como previsto e jogamos mal pracacete como sempre. Evoluímos apenas individualmente no gol. Aliás, a atuação do Cássio só mostra como Tite é horroroso: não dava para perceber nos treinamentos a diferença? Precisou perder outro paulista? E o que diremos de Willian barrar Liédson? Louvo a FÉ de quem achou antes do jogo que existia alguma lógica em começar com Willian. (E fiquei particularmente puto com a babação de ovo na coletiva).

Eu vi alguns dos nossos muito nervosos no 1º tempo e isso não é nada bom (LC foi hors concours).

Pelo que pude ver dos jogos da despertadores, não estamos abaixo do Santos e do Flu. De fato, estamos abaixo APENAS do Santos, Flu, Velez e Boca. Do Libertad, que se classificou pela atuação do goleiro no jogo de ida, estamos bem à frente!

VAI CORINTHIANS!