Uberaba 1×4 Corinthians, parece que o pau foi corrigido com o Ctrl+Alt+Del

Não foi um jogo de Copa, mas confesso que gostei da volta corinthiana, principalmente do 2º tempo. Na 1ª etapa o time teve chances de abrir 2×0, mas foi um time mais lento e, principalmente, estático na frente.

Quando Mano colocou a trinca de R’s, aí tivemos um time de mais movimentação e que construiu dois belos gols.

Se a (falta de) movimentação ofensiva estava na nossa lista de problemas prioritários pré-Copa, parece que o Menino-Emo veio exatamente para resolver essa parada.

Taticamente vi o time com pouca novidade. A marcação continua no 4-4-2, mas sem um pingo dessa marcação pressão que a gente vê na Copa. Com a bola, Petros participou mais ofensivamente e Elias ficou encarregado de distribuir o jogo. Duvido que isso seja possível no Brasileirão, pois a tendência é de marcarem justamente o Elias para forçar o erro de passe do Ralf.

Enfim, um jogo para analisar individualmente o estado de cada jogador e nos deixar menos pessimistas, afinal, está todo mundo passando vexame nesses amistosos e Corinthians até jogou bem.

Semifinais

Sempre que torci nessas 8ªs e 4ªs, foi para que as semifinais recaíssem nisso aí: 4 times de ponta.

É legal TORCER COM TUDO para Costa Rica, Bélgica, Equador etc. até as 4ªs. Depois é masoquismo, desculpem-me.

Com #ARG, #BRA, #ALE e #HOL, todo mundo ali tem traumas e dividas a cobrar. Qualquer final terá peso histórico e futebol para se ver.

Acho que a coisa está mais para uma revanche de 74, o que faria dessa, de fato, uma Copa insuperável. A Copa das Copas.

Se der #BRA e #ARG, como quer a pachecada, diminui a qualidade do jogo, mas não a sua importância histórica.

De fato, revendo o jogo do #BRA, foi um jogo muito inferior aos outros. Um jogo de muita força física e pouco futebol (41 minutos de bola rolando em 96 de jogo. Feio, né?). Mas o meu palpite é que com Willian e Oscar é grande a chance de uma melhora significativa, pois Neymar, eu acho, estava machucado desde que tomou aquela entrada feia do chileno.

Confesso que tenho um pouco de receio de uma final contra a #ARG, por conta de um nacionalismo estapafúrdio vendido por jornalistas. Notável foi o PAPELÃO que o Galvão Bueno fez no JN. É isso que eu temo, um país já tão enrolado agora vai desenvolver um conceito de nacionalismo a partir do pensamento médio dos jornalistas esportivos.

Fade out

Caras…

Depois desse amistoso do Corinthians acho que todo mundo emparelhou as sensações de torcer pelo Clube com torcer pela(s) seleção(ões). Boa parte de vocês, senão a totalidade, vai concordar comigo num ponto: somos todos viciados em futebol, mas torcer no sentido religioso, psiquiátrico ou genético, a gente só torce para um único Campeão Mundial FIFA.

O resto a gente bebe junto.