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A melhor definição de 1982

04/07/2015

Essa é uma discussão eterna em nossos corações. Só quem viveu sabe o quanto doeu.

Para Zico, o Itália 3×1 foi o “dia em que o futebol morreu”.

No fundo era uma seleção de craques que representava o melhor do nosso futebol. Não era um time de desconhecidos europeus, jovens midiáticos no limite da pentelhice. Ela era também, no subconsciente nacional, uma volta à seleção mágica de 70: uma seleção estruturada a partir dos melhores meias do futebol brasileiro, como a de 70.

Tinha tudo para encantar!

A melhor definição do que foi a Copa encontrei nesse artigo do Jonathan Wilson, o jornalista que publicou o Inverting The Pyramid, melhor livro de futebol da face da terra.

Leitura obrigatória para quem quer entender o futebol. Entender que a tática domina o futebol.

Italy 3-2 Brazil, 1982: the day naivety, not football itself, died

It may not have been the day that football died, but it was the day that a certain naivety in football died; it was the day after which it was no longer possible simply to pick the best players and allow them to get on with it; it was the day that system won. There was still a place for great individual attacking talents, but they had to be incorporated into something knowing, had to be protected and covered for. In truth, that had already been apparent; even the free-flowing style of 1970 might not have worked anywhere other than Mexico, where the heat and the altitude made hard pressing impossible.

41 Comentários leave one →
  1. Rodrigo Galdino permalink
    04/08/2015 12:30

    O brasileiro de maneira geral não gosta de tática tem por costume minimizar sua importância e por vezes ignorar sua existência vide 99% dos programas esportivas.Lendo análise do Jonathan Wilson sobre a seleção de 70 mostra que tática esteve sempre lá tendo um relevância muito grande,mesmo que muitos não quisessem enxergar.Everaldo por mais defensivo permitia Torres ir mais ao ataque,Rivellino camisa 10 cerebral que foi jogar como falso ponta esquerdo, além de ajudar Everaldo permitia ao Gérson outro 10 clássico organizar o jogo vindo de trás naquele espaço deixado por ele,constante mudança de posições entre Pelé e Tostão.Deixa claro que aquela seleção fantástica jamais seria possível sem posicionamento adequado,sincronia nas movimentações e características que se completassem.Voltando um pouco atrás em 58-62 Zagallo que fazia um falso ponta esquerda fechando o meio e permitindo ao Nilton um lateral pouco convencional a época avançar.A seleção de 82 foi genuinamente brasileira ou seja pegaram os melhores jogadores e eles que achassem um jeito de jogar juntos.

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  2. Marcelo permalink
    04/08/2015 9:32

    Bom dia, não vou falar sobre tática e afins vou dar uma sugestão de leitura sobre meu maior ídolo no esporte bretão, o DR. Sócrates. Não sei se vocês já leram mas existe uma biografia dele escrita pelo jornalista Tom Cadoso, que não é chapa branca, toca em vários pontos “podres” do Dr. Vale muito a leitura devorei o livro em um dia e meio, 200 páginas, quem gosta do figuraça, não pode deixar de ler. Editora Objetiva – Sócrates – A história e as histórias do jogador mais original do futebol brasileiro. Abs

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  3. 04/07/2015 23:09

    Só uma curiosidade engraçada, assisti o jogo Brasil 2 x 3 Itália da copa de 1982 na cadeia e de binóculo (a televisão, minúscula estava a duas grades de distância). Vou parar por aqui para aumentar a curiosidade alheia :-).

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    • Emboava permalink
      04/08/2015 3:06

      Ainda bem que você pode ver… mesmo na cadeia… eu nem era nascido ainda… 😀

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    • bloguedotimao77 permalink*
      04/08/2015 9:37

      Como 82 é assunto recorrente por aqui… A gente arranca essa história ainda…

      Curtido por 2 pessoas

    • Correa Leonardo permalink
      04/08/2015 9:38

      Agpen? 😉

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    • 04/08/2015 13:50

      Nem sei o que dizer, mas tenho certeza apenas de duas coisas (e três logo mais):

      1) todo mundo sabia onde estava em 16/7/1950, inclusive onde não estava.
      2) todo mundo sabia onde estava em 5/7/1982, inclusive onde não estava.

      E, para as novas gerações:

      3) todo mundo sabia onde estava em 8/7/2014, inclusive onde não estava.

      Por fim, mata a curiosidade, movimento grevista ou estudantil?

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    • 04/08/2015 15:01

      Nada de tão espetacular. Eu não estava preso. Prestava serviço militar obrigatório Polícia do Exército (quartel no Ibirapuera em São Paulo) e minha função mais frequente de sentinela era na cadeia. Na hora do jogo eu, o sortudo, estava justamente em serviço. A televisão dos sentinelas ficava em uma sala separada das celas por um corredor com grades nas duas pontas. Eu e um preso (por assasinato) assistiamos o jogo com pequenos binóculos. E até fizemos aposta, eu na vitória do Brasil e ele na vitória da Itália. “Paguei” um pacote de cigarros a ele no serviço seguinte. PQP que dia horrível.

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  4. Múcio Rodolfo permalink
    04/07/2015 22:16

    1- A minha grande bronca em relação ao Telê Santana foi a não convocação do Wladimir. Como bem frisou o César Augusto ele era superior ao convocado Pedrinho. Bem superior. Ouso afirmar que como lateral ele era mais completo que o Júnior. Defendia e apoiava com a mesma eficiência. Em 1982 ele estava comendo a bola. Telê viu isto quando assistiu a vitória corinthiana sobre o Atlético Mineiro – partida em que Wladimir marcou um gol muito bonito. Mas vamos lembrar que Wladimir já havia sido sacaneado pelo Coutinho em 1977.
    2- Foi com Coutinho, aliás, que Sócrates deu seus primeiros passos na seleção brasileira. E como foi dito pelo César atuando como centro-avante. O meio de campo tinha Carpegiani, Falcão e Zico. Nas pontas: Nilton Batata e Joãozinho. Mas na época, o Reinaldo estava voltando de uma grave contusão que o deixou longe dos gramados por um longo tempo.
    3- Do meio de campo pra frente, a seleção de Telê -sem o Falcão- era mais ou menos assim: Cerezo, Sócrates e Zico; Paulo isidoro, Reinaldo e Éder. Se não me engano esta foi a formação da “mítica” excursão à Europa em 1981. Ai Reinaldo se “queimou” diante do mestre por suas conduta extra-campo e Telê resolveu entrar para o clube do Zagalo e do Coutinho convocando também o Dirceu -vulgo Dirceu Bujãozinho, preterido Mario Sérgio -vulgo Cisco Kid.
    4- Muita gente fala da ausência de um volante de contenção, mais marcador, que no caso seria o Batista. O problema é que Batista estava fora de jogo após uma entrada maldosa dada por Maradona. Mas mesmo que estivesse a disposição,Telê não iria fugir de seus conceitos.
    5- De fato o Flamengo tinha um grande time. No entanto, na decisão contra o Atlético Mineiro contou com a providencial ajuda do árbitro José de Assis Aragão. Eu nunca vi o Corinthians ser favorecido de forma idêntica, mas mesmo assim somos obrigados a ouvir o maldito “apito amigo”.
    6- Se 1982 foi amargo para a seleção brasileira, para o Corinthians foi doce demais.

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    • bloguedotimao77 permalink*
      04/08/2015 9:44

      Esse Sócrates de centroavante precisa deixar claro o que significa, porque mal existem registros desses jogos.

      Ele não era exatamente um falso 9, era mais um ponta de lança que escalavam como centroavante na esperança de que ele jogasse como…. um centroavante!

      BRASIL 5 X 0 Amsterdamsche Football Club AJAX (Holanda)

      Escalação: Leão (Carlos); Toninho, Oscar, Edinho e Junior; Falcão e Toninho Cerezo (Zenon); Nílton Batata, Zico, Sócrates (Renato) e Joãozinho. Técnico: Cláudio Coutinho

      Gols: Sócrates (2), Zico (2) e Toninho
      Árbitro: J. R. Wright (Brasil)

      Uma das maiores atuações da carreira do Doutor, VEJAM O PASSE MAGISTRAL acho que para o Nilton Batata chutar no placar eletrônico:

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    • 04/08/2015 13:54

      5 – copa do Brasil 2002, situação única e indefensável para mim até hoje.

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  5. Rodrigo Galdino permalink
    04/07/2015 12:41

    Infelizmente não vi jogar,a primeira copa que me lembro foi 94 e que comecei acompanhar o jogo com mais clareza 2002.De tudo que vi e li sobre tenho uma certeza é a seleção mais emblemática, polariza grandes discussões a seu respeito e divide opiniões.Foi realmente uma safra incrível de jogadores quase todos ícones e vencedores em seus clubes Falcão do inter tricampeão e rei de Roma,Zico talvez o mais “completo” depois do Pelé,Dr. se não foi o melhor com certeza o mais inteligente que já vestiu nosso manto,e ainda teve Careca ,Junior,Cerezo,Reinaldo que não foi convocado realmente fantástica.Depois tivemos Romário,Bebeto,Ronaldos,Rivaldo,mas deixo uma pergunta realmente foi maior safra pós 70 ?

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    • bloguedotimao77 permalink*
      04/07/2015 14:14

      Além da safra, considere que todos eles chegaram em 1982 sem contusão. O que é raro.

      (Menos o Zico que, à época, era meio Renato Augusto).

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    • Cesar Augusto permalink
      04/07/2015 15:16

      Sim, foi a melhor safra, desde 1970.

      Tínhamos o melhor lateral-direito pós Carlos Alberto Torres, no caso Leandro, que jogava até de zagueiro.

      Tínhamos o melhor lateral-esquerdo, pós Nílton Santos, o Júnior, que nos afundou, abem da verdade, mas era um craque de bola. Ele nem olhava para a bola…

      Tínhamos Falcão, talvez o melhor volante da história do futebol brasileiro. O Rei de Roma, que levou a Roma ao título italiano depois de 42 anos. E foi tricampeão brasileiro no Internacional. Até hoje, o Inter não conseguiu ganhar um Brasileiro…

      Cerezo foi um excepcional jogador. Um arrumador de time. Incansável e, tecnicamente, espetacular no quesito passe, exceto aquele para o Paolo Rossi…

      Zico era o Pelé da Gávea. Craque. Mas não deu sorte em Copas do Mundo. Ele nunca chegou 100% nas Copas. E foi anulado pelo Gentili, que o parou na pancada.

      Sócrates era um gênio da bola. Ele foi o melhor jogador do Brasil naquela Copa, ao lado do Falcão. Era o equilíbrio do time. Zico foi craque por mais tempo, mas Sócrates foi mais genial.

      E a Seleção poderia contar com mais craques e bons jogadores à disposição. Telê fez algumas convocações discutíveis.

      Ele convocava Victor, o reserva do Flamengo, e não convocava o titular, Andrade. Nenhum dos 2 foi a Copa.

      Pedrinho não era melhor que Wladimir.
      Dinamite não era melhor que Reinaldo.

      Zenon, Adílio, Tita, Pita, Jorge Mendonça, Mário Sérgio, Mendonça. Só meio-campistas. Brotavam talentos na meia Foi a melhor safra pós-70, e há quem diga que a diferença para 70 era Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

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      • bloguedotimao77 permalink*
        04/07/2015 15:51

        Essa do Vitor eu lembro bem. O cara era uma camisa 5 TEDIOSO….

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        • Cesar Augusto permalink
          04/07/2015 17:09

          Vitor era o lado “Professor Pardal” do Telê. E, ao final, Vitor não foi o que Telê esperava. Foi bom, apenas. E Andrade, ao contrário, era um monstro.

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  6. Cesar Augusto permalink
    04/07/2015 10:04

    As escalações do Brasil, em 1982.

    http://www.oocities.org/sunsetstrip/palms/6237/1982.html

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    • bloguedotimao77 permalink*
      04/07/2015 10:43

      Sensacional!

      Eu lembro muito bem desses amistosos: o país parou. No meu colégio as aulas eram interrompidas para a gente assistir numa TV pequenininha.

      Não lembro exatamente pq o Cerezo não começou o jogo contra a URSS.

      Cerezo era o Vampeta da seleção e demorou para encaixar.

      Vampeta x Cerezo?

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      • Cesar Augusto permalink
        04/07/2015 11:30

        Cerezo estava suspenso por cartão amarelo, que à época acumulava das eliminatórias. E Telê inventou Dirceu, torto, do lado direito. Não poderia dar certo. O problema é que Falcão só foi liberado no final da preparação. Não jogou sequer uma partida antes disso.

        Sacanagem comparar o Cerezo com o Vampeta. Para o Cerezo, claro. Para o Vampeta é uma honra…

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        • bloguedotimao77 permalink*
          04/07/2015 14:13

          Isso, abriu-se tudo na minha cabeça! Lembrei até essa da demora do Falcão…

          Que aflição, o cara não fez os quase CINQUENTA dias de preparação junto com o resto do time!

          Mas tem de pegar a melhor fase do Vampeta, que não dá nem 1/10 de toda loooooooonga carreira do Cerezo.

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        • Cesar Augusto permalink
          04/07/2015 14:49

          Cerezo foi um monstro. Um volante completo. Jogou demais até os 40 anos. Mas aquele passe para o Paolo Rossi foi primário…

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      • 04/07/2015 13:59

        Uma TV de 14″ num pátio lotado. Nem sei o que era bola ou era chuvisco. 🙂

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  7. Cesar Augusto permalink
    04/07/2015 9:45

    Definição perfeita.

    Telê também aprendeu.

    Em 1986, escalou Elzo e Alemão. Falcão foi banco.

    No SPFC, escalou Adílson e Pintado na Libertadores de 1992.

    O futebol não morreu, em 1982, mas, de fato, foi o início da tese de que um volante marcador pode ser mais útil que um meia. A troca de Raí por Mazinho, em 1994, é a prova cabal da tese.

    E eu já vi Brasil 2 x 3 Itália umas 30 vezes, e cada vez faço um diagnóstico diferente, mas em qualquer um deles, a conclusão é a mesma: A Itália mereceu vencer. Era um grande time, não brilhante como o Brasil, mas era uma Seleção que merecia mais respeito.

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    • 04/07/2015 13:58

      Jogamos com o crachá de campeões, é como posso conceber até hoje.
      Sobre o meio de campo a tese de que um deles deveria ser o bronco estava se firmando.
      Cerezo jogava com Chicão no Atlético, e Chicão era um volantão brucutu, e perderam o brasileiro de 80 para a seleção brasileira implantada no Flamengo (ou o time do Flamengo implantado na seleção brasileira) que tinha Andrade, Carpegiani, Tita e Zico.
      Mas foi o baque de 82 que levou a termos Elzo como um volante marcador ao lado de Alemão, em 86.
      Desde então criou-se a ley não escrita que, aqui no Brazil, teremos um ou dois volantes marcadores.
      Kroos credo!

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      • bloguedotimao77 permalink*
        04/07/2015 14:10

        Hehe, enquanto o problema real mesmo, como diz o artigo, foi a falta de pressing do time.

        Mais treinado na marcação, com um lateral-esquerdo mais pegador, essa sina teria se invertido e os golaços também surgiriam.

        Fica a impressão que o futebol de 2014 corrigiu os erros de 1982.

        Taí uma bela tese a ser escrita.

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      • Cesar Augusto permalink
        04/07/2015 15:18

        Eu sempre imaginei que, sem Careca, o mais fácil era adiantar o Sócrates, como falso 9, e colocar um meio-campista como Batista, mais pegador, ou Adílio, mais clássico. Sei lá.

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        • bloguedotimao77 permalink*
          04/07/2015 17:11

          Apesar do tostão em 70, acho que essa ideia seria muito avançada para a época.

          Nem Telê pensaria nisso, quanto mais a midia aceitaria. Lembremos que jogar sem ponta foi considerado heresia!!!

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        • Cesar Augusto permalink
          04/07/2015 17:34

          Sócrates começou na Seleção como centroavante, em 1979, com Coutinho.

          No Mundialito de 1981, Sócrates também era o centroavante. Seria loucura se Careca não se machucasse e Reinaldo não fosse preterido. Sem esses 2, poderia ser uma variação tática interessante.

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        • bloguedotimao77 permalink*
          04/08/2015 9:49

          Sim, mas centroavante-centroavante. Não falso 9, o que a maioria não nascida à época pensaria.

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    • bloguedotimao77 permalink*
      04/07/2015 14:07

      A Itália mereceu, como você diz, porque tinha um plano de jogo, enquanto nós tínhamos um time “encaixado”.

      Nunca falei, mas o fato do Telê ser considerado um gênio (e, de fato, foi dos melhores do pais) é prova cabal de como a capacidade crítico-analítica do Brasil é muito fraca no futebol.

      O melhor do Telê é o melhor do Tite hoje e já foi o melhor do Luxa e do Felipão: a capacidade inacreditável de vencer a preguiça do jogador brasileiro. O Brasil é o país do Roger-Macunaíma-de-olhos-azuis.

      Telê convenceu Sócrates a parar de fumar durante toda a preparação da Copa, Tite convenceu Sheik a voltar para marcar o lateral. Luxa trouxe o discurso do “profissional’, que era apenas: “corre fdp, porque te pagam!”

      Taticamente, Telê era um PATETA. O Brasil se encaixou e não sofreu com contusões, daí deu 82.

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      • Cesar Augusto permalink
        04/07/2015 15:24

        Ele era um Técnico de futebol. Aquele que ensina o jogador a cruzar, cabecear, passar, chutar, de direita e de esquerda.

        Não era um estrategista, como Luxemburgo.

        E era mais teimoso que a maioria. O corte de Renato, em 1986, no auge do auge para levar Valdo foi pura teimosia.

        Roberto Dinamite em detrimento de Reinaldo foi outra teimosia.

        Ele foi o maior culpado por 1982. Mas a imprensa o amava. De paixão, como faz com seu pupilo Muricy.

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        • 04/07/2015 15:41

          E tem a lenda do Renato – Leandro, coisa de colégio em que muitos amigos acreditam até hoje.

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        • bloguedotimao77 permalink*
          04/07/2015 17:24

          Procure a entrevista do Renato para o Juca na ESPN. Tem no YouTube.

          Ele contra tudo.

          Foi babaquice do Telê.

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        • Cesar Augusto permalink
          04/07/2015 17:07

          Hahahahaha. É o que disseram na época os mais maldosos. Mas não acredito. Acredito na tese de que Renato foi macho ao entrar com Leandro, bêbado, pela porta da frente da concentração, enquanto outros pularam o muro. O Doutor deve ter pulado o muro, rs. Leandro não tinha condições e Renato foi parceiro. Foi cortado por sacanagem e Leandro teve caráter em recusar a convocação para se solidarizar com Renato. Telê errou feio. Renato estava no auge e Muller fez uma Copa muito ruim. Leandro também não queria ser lateral. Queria ser zagueiro. Telê não aceitou. Em suma, Telê era turrão demais.

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        • bloguedotimao77 permalink*
          04/07/2015 17:25

          Burrice do “mestre”.

          Pune o cara, mas não o time.

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        • bloguedotimao77 permalink*
          04/07/2015 17:23

          Não tenho dúvida que foi dos melhores brasileiros e por isso mesmo, sempre considerei os técnicos brasileiros muito fracos, empíricos e meramente motivacionais. Afinal se o melhor já não é tão bom…

          Quem acompanha o boteco a mais tempo sabe bem meu pensamento e entende melhor o tratamento que eu reservo a quem seja, no momento, o “novo aspirante de Telê”: esculhambei Felipão, Murici, Tite…

          Como aqui é Corinthians, os mais jovens não sabem o tamanho da heresia que comete ao criticar o desconhecimento tático do Telê.

          Notem que comparar Tite com Telê já seria heresia para esse povo.

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      • Golfo permalink
        04/08/2015 12:50

        Também acho que exageram em relação ao Telê. Parece ter sido um cara de caráter, mas como técnico sempre foi superestimado, grande parte graças à torcida do Jardim Leonor.
        Um cara que consegue perder duas Copas com a melhor geração de jogadores pós-70 não merece esse cartaz todo.

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  8. Max permalink
    04/07/2015 9:17

    Quando eu era mais jovem e via os videos de 70 eu pensava “como era lento, como os caras tinham espaço e tempo pra pensar”.
    Hoje eu entendo que as condições eram extremas ali e que não tinha como ser diferente.

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    • bloguedotimao77 permalink*
      04/07/2015 13:59

      Bem observado. É a conclusão do JW no artigo.

      Note como isso é tão importante, que Tite GANHOU A LIBERTADORES SÓ FAZENDO ISSO! (<< Caixa alta para quem diz que eu só critico o Tite…)

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