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Só tem um cara correto em todo o mundo: o operador de telão.

06/15/2015

Titismo

“Apareceu no telão: ‘Põe no DVD’. Isso eu não comungo. Isso é falta de respeito. Traduz um sentimento que não é meu, e tenho certeza de que não é dos atletas ou da comissão técnica. Estive do outro lado e gosto de respeito. Não concordo. Repudio esse tipo de situação e ironia”, afirmou o gaúcho, hoje comandante preto e branco.

Tite defendeu o Inter em Itaquera e o banana do atual presidente entrou no samba.

Entendo o Tite, mas ele também deveria entender que isso é coisa pessoal dele. Com tantas horas de media training, deveria saber esperar o momento para nos lembrar do seu jeito Felipão de ser. Mesmo porque, ele está errado nesta questão. O que o presidente do Inter tentou em 2009, com o DVD, foi obter favorecimento em campo e desmerecer a excelente campanha do nosso time. Fomos superiores em todos os jogos do torneio.

Ao criticar uma “brincadeira” séria, Tite conseguiu o efeito contrário e eu, a partir de agora, posso supor que ele concordou com o DVD.

Não Tite, não Roberto. O cara mais ético nessa história foi o operador do telão, pois ao manter acesa a chama do ridículo, nosso operador honrosamente está COIBINDO que outras equipes tentem se utilizar do mesmo expediente cafajeste de pressionar a arbitragem.

Reparem que a brincadeira deu certo e ninguém mais fez palhaçada desse tipo.

Cabe ao Corinthians, portanto, incentivar esse tipo de atitude no placar eletrônico até como meio para substituir aquele maldito “bixa” nos tiros de meta.

Dunguismo: 11 vitórias seguidas jogando mal. CLASSIC!

Beleza, fera! Colocar o Neymar para jogar no meio de campo foi sensacional: um monte de drible curto, chapéus e… NADA. Perda de tempo miserável.

Neymar é atacante, um drible próximo à área é sempre perigoso, um drible no meio de campo só dá em falta. Dunga tem uma renca de meias razoáveis, jovens e que deveriam estar ali pelo meio.

ISSO É TÉCNICO DA SELEÇÃO!

A seleção jogou mal… Até aí nenhuma novidade, desde que eu acompanho futebol, a seleção joga mais vezes MUITO mal do que joga MUITO bem. No meio ela é recheada de jogos modorrentos.

O romantismo de alguns pode convencer muitos do contrário, mas a realidade média nunca foi muito melhor do que vimos ontem (tirando um período recente em que tivemos muitos jogadores bons ao mesmo tempo).

E sempre venceu. Mesmo jogando mal pra burro, a seleção vence muito mais do que perde, protegida pelo fato do Brasil ser (ou “ter sido”) um celeiro de craques que tornam qualquer técnico num gênio.

O que mudou talvez foi a percepção de que os outros estão jogando bem, mesmo sem craques. E pior: que estamos na mão de apenas 1 craque. E pior dos piores: alguns jogadores arrotam como se fossem grandes, mas não o são.

Esqueçam o discurso fácil do 1×7. Um passo atrás, por favor. Vimos uma Copa do Mundo sensacional. Tática, criativa, cheia de alternativas estratégicas e jogada ali no nosso quintal. Essa festa toda acontecendo e o BRASIL NÃO PARTICIPOU. Esse é o drama do nosso inconsciente coletivo, o 1×7 foi só o despertador.

Nossa raiva coletiva foi organizar uma festa, todo mundo se dar bem e a gente não saber dançar a música nova do DJ.

Icônico foi tudo terminar com a Seleção Alemã comemorando como fossem índios, numa dança que, confesso, não sei dançar.

10 Comentários leave one →
  1. Mario permalink
    06/18/2015 12:18

    Assisti às finais da NBA e mesmo lá, na pátria do bom-mocismo e do torcedor infantilizado e bundão, o telão zoa o adversário sem dó. Tem bandeira rasgada, mascote trucidado, animação ridicularizando a estrela rival… Futebol tá ficando muito chato, viu.

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  2. Golfo permalink
    06/17/2015 17:19

    Essa mensagem do placar do Morumbiba na foto é daquele Corinthians 4 x 1 Flamengo em 1984, não? Se for, eu estava nesse jogo. Jogaço, aliás.
    Antigamente podia-se brincar numa boa. Maldito politicamente correto.

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  3. Cesar Cachaça permalink
    06/17/2015 16:51

    assinado embaixo no lance do telão. Tite é de um bom mocismo forçado ridículo. E o discurso da imprensa de “instituição é diferente de torcedor”, é intelectualmente distorcido. A instituição Inter tentou uma manobra, como vc frisou, horrenda e muito pior, e qualquer defesa em relação a isso, vindo inclusive da instituição Corinthians, é bem-vinda.

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  4. 06/16/2015 19:12

    Desculpem, mas acho muito bizarro a administração de um clube se comportar como torcedor de futebol. Pior: com hashtag – parece coisa de moleque, ou de adolescente espinhudo que vê o Globo Esporte e fica entrando nas zoeiras do Thiago Leifert.
    Quase toda zoeira é permitida entre torcedores, mas entre instituições fica muito estranho. Se a diretoria do Inter é ridícula, o problema é dela. Se o Inter é administrado por moleques chorões de 12 anos, problema deles.
    Porém, isso não significa que eu concordo com a demissão do rapaz. Ele é a ponta, errado é quem mandou.
    Ainda assim, vale dizer que eu não tinha visto a questão pelo ponto titeano. Realmente, ele defendeu o Inter, mas a gente paga o salário dele…

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  5. Nicolau permalink
    06/15/2015 19:55

    Eu não vi entrevista do Dunga, mas imagino, até pelos comentaristas, que a ideia propagada seja “dar liberdade ao Neymar”, na condição de craque do time. Mas o que acontece é o contrário: ele tem como obrigação fazer saída de bola, armar, driblar todo mundo e fazer o gol. Tudo, menos marcar.

    Quando muda, coloca o rapaz como único atacante, sem ninguém pra tabelar com ele ou pra receber seu passe dentro da área – quando entraram dois na área ele achou aquele passe monstro pro Douglas Costa. Seria muito melhor e mais lógico deixar o cara jogar na dele, como atacante vindo da esquerda, com um centroavante pra fazer o pivô e, aí sim, com liberdade pra se mexer pelo ataque. O que Dunga faz é preguiçoso e acaba mais prejudicando Neymar que outra coisa.

    Engraçado como, contra o México, o Brasil teve momentos mais interessantes em termos de tramas ofensivas, os dois gols mostram. Tabelas, viradas de jogo, coisa e tal – claro que pode ser fragilidade do time B dos mexicanos, mas enfim. Por mim, o time era aquele, com Neymar na esquerda, William na direita, Coutinho pelo meio, Firmino ou Tardelli na 9 (de longe a posição mais fraca). Os quatro rodando bastante, podem não ser craques, mas todos têm inteligência para trocar de posição. Mas o que pega mesmo é “dar liberdade a Neymar”…

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    • bloguedotimao77 permalink*
      06/15/2015 20:19

      Exato!

      Não tem como fugir de escalar os melhores, mesmo que eles não sejam tão melhores assim. Mas Coutinho-Willian já dá muita qualidade para a criação, para compensar a fragilidade do camisa 9.

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  6. 06/15/2015 19:42

    Ele é um porre, sempre discursando como se fosse a última reserva moral do futebol.
    Pior são os manda(o)tários do clube que ecoam suas patetices.

    Dunguismo tem como similares o Titismo e o Scolarismo, todos originários do “Gauchismo” talvez a maior praga da humanidade desde as 10 pragas do Egito.
    Feli7ão o maior expoente dessa chaga, mostrou o caminho para todos seguidores dessa seita maligna. Retrancão, discurso inflamado, bola para os craques decidirem e seja que deus quiser, uma dose enorme de sorte lembrem-se que foi uma copa de nível técnico fraquíssimo com Turquia e Coréia como semifinalistas. E pimba a taça do mundo foi nossa.
    Na Euro 2004 quase deu certo de novo, mas na final foi picado pelo seu próprio veneno e em 2014 repetiu a formula só que não haviam 3 craques, só 1 e quando ele não jogou …. a história já sabemos.
    Dungo é isso um futebol chato, com jogadas ofensivas paupérrimas, dependente de um único jogador, mas vence. Então esfrega os números na cara daqueles que o criticam e adoça a boca das hienas de vitórias, tudo lindo até um próximo 7×1.

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    • bloguedotimao77 permalink*
      06/15/2015 20:23

      Scolari é o diretor dessa escola, que vive de pequenas falcatruas e cagação de regra.

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  7. 06/15/2015 18:16

    1) Um Nobel para o operador do telão, esse cara nos representa.
    2) Brasil, ziriguidum. Vi boa parte de Alemanha x EUA e sistema tático vence jogo sim.

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