Corinthians 4×0 Argentino Jrs, o paradoxo de avançar nas copas e cair nos pontos corridos

Corinthians entrou com a vontade que não entrou no jogo de sábado no Rio. Com essa vontade contra um Flamengo temeroso, o resultado poderia ter sido mais leve para a gente.

Foi um jogão! A série B da despertadores e sempre bem disputada. Os pontapés adversários valorizaram ainda mais o jogo. Todo mundo jogou bem, menos o treinador, afinal não joga! *tu-dum-tass*

Se o treinador treina bem o time, é um mistério: no sábado o time entrou desligado e ontem, perto de superaquecer. Meu palpite é que o tesão de ontem independe de quem usa o bone na casamata: quem decide são jogadores que preferem as Copas Que Hablan. Seja um Antonio ou um João, o time entra com pegada de final.

Ainda no treinador, ele tem um claro problema de gestão de substituições: segura muito os jogadores no campo, roda mal o elenco, deixa o cara contundido em campo. Ontem, bateu nos 3×0, era para dar minutagem para Biro, Rayan, Leo Maná et al. e descansar Wesley. O que se viu: ele segurou os jogadores o máximo possível, Wesley errando lances bobos na frente dele e ele entra com os jogadores experientes (e caros) que a direção arrumou por aí.

Ontem, jogo fácil, em casa e resolvido a preferência foi pelos experientes. Sábado, um Flamengo no Maracanã lotado e ele entra com o Biro de camisa 10 desde o primeiro toque na bola, o moleque é mal avaliado pelas redes e escanteado no grupo.

Um circulo vicioso que termina com mais contratações de Ibsons, Coronados e Pedros dois nomes.

Esse tipo de decisão do técnico seria premeditada?

Termino com um paradoxo: cada vez que avançamos mais nessas copas, mais o campeonato brasileiro fica em perigo. Mal temos elenco para um time de primeiro tempo, quanto mais jogar 2x por semana.