Não faltou luta, faltou foi bola. Do lado de lá, um Galo com a cabeça no outro campeonato, arrastando o jogo ao máximo, muita rodinha, muito desmaio na grama, um juiz lento & titubeante, uma chatice.
Corinthians insistiu, inexplicavelmente e mais uma vez, com seus pontinhas, tornando o meio de campo uma zona hostil para um camisa 10. Vi Garro mais na garra da marcação do que com opções de passe. Se António tem um plano, ele é uma espécie de 4-2-4 esburacado, de muito chutão/lançamento e que não precisa de Garros, precisa de Ranieles/Yuris.
A saída de bola, que vinha melhorando do Luxa em diante, voltou 20 casas e estamos mais uma vez nos lançamentos aleatórios do Cássio. Do lado de lá, a saída era sempre a mesma: bola no Arana, eternamente livre nos nossos corações, pois o Romero não faz mais o corredor como outrora.
Nosso primeiro chute a gol foi aos 12 do segundo tempo. E ainda jogamos por 1 hora no 11 contra 10…
A impressão é que o António não tem a menor ideia da pressão que vai cair sobre ele, caso o time continue chutando uma bola por jogo. Ele mostra muita segurança nas entrevistas, mas nenhuma durante o jogo. Inseguro também é o time, mal montado, caro e ruim.
Sobre a arbitragem, não acho que o problema seja de escala, CBF, VAR ou bets. Está na hora de acabar com essa farra da rodinha em toda falta. É muito braço aberto, fingimento de dor, cotoveladas fakes, conversa, conversa e mais conversa… Aviso que não pode agarrar o amiguinho no escanteio, um goleiro fingindo dor, outro reclamando do lance já concluído…. Um pouco mais de conversa e… 7 min de acréscimo.
Não pára de lutar! 