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Corinthians 1×0 Atlético, o Titenaccio em todo o seu esplendor

07/20/2015

Era uma vez um treinador franco-argentino chamado Helenio Herrera, antológico bicampeão europeu com La Grande Inter  na década de 60, consagrado pelo uso do sistema tático conhecido como Catenaccio (“Ferrolho”). Na mão de Helenio, o Catenaccio era um sistema de muito pragmatismo, excessivo cuidado defensivo e — pouco lembrado quando se fala nos dias de hoje sobre o sistema, mas importante para entender Helenio — com dose motivacional lendária. Com ele os treinadores ganharam a importância que têm hoje, pois, mesmo que a história enalteça os grandes treinadores, ele não tinham o protagonismo que têm hoje.

Herrera negou até a morte que o sistema fosse uma retranca e dizia que a má reprodução do sistema por outros treinadores teria criado o mito. Não é verdade, o sistema era defensivo até o último fio de cabelo e exigia uma intensidade, um comprometimento jamais visto. O lema do treinador era: chi non dà tutto, non dà niente.

O sistema contava com 4 defensores, sendo que o líbero ficava obrigatoriamente preso atrás de 3 zagueiros. A marcação era individual, muito forte e o líbero não podia jamais avançar do meio de campo (sequer escapar à frente da zaga). Note, pela figura a seguir, a assimetria do sistema e o posicionamento do líbero.

Com o passar do tempo o sistema foi sendo recriado no chamado Gioco all’italiana, que nos custou a Copa do Mundo de 1982. O “jogo à italiana” ou “zona mista”, tem como diferença principal a marcação mista, mais moderna em detrimento da individual. O irônico é que o Mundial de 1982 veio quando o sistema já estava em progressivo abandono na própria Itália. (Mas essa história vocês aprendem no “Inverting the Pyramid”.)

O Catenaccio ainda aparece aqui e ali (a Grécia levou a Eurocopa em 2004 assim), mas hoje é um termo genérico para designar sistemas pragmáticos em que a preocupação é fechar o gol.

O termo Titenaccio nasceu nas caixas de comentários do boteco (e, como sempre, esqueci quem deu a sacada…). É uma versão mais recuada do Ferrolho italiano. Quando Tite disse, nos fantásticos 60 minutos de bom futebol que o time apresentou no 1º trimestre, que tinha inspiração na seleção de 1982, obviamente estava falando da seleção italiana campeã.

Com Tite, o líbero continua atrás, mas não da linha de zaga, agora é atrás da 1ª linha de marcação que vai de Malcom a Jádson. Isso afasta a bola da zaga e deixa os dois zagueiros com a função de meros rebatedores. (Compare com o ano passado, em que um time mais vertical exigia a movimentação intensa dos zagueiros no combate aos atacantes). Zagueiros mais limitados tem no sistema uma maneira rápida para melhorar suas estatísticas individuais. Adicionalmente, o volante/líbero não passa do meio de campo.

O Titenaccio exige que os jogadores de ataque fiquem mais tempo dedicados à marcação do que propriamente à sua especialidade: que seria atacar. Não é um sistema que troca a posse de bola pela esperança do erro adversário, estamos falando de um sistema que opta pela marcação bem recuada e busca o contra-ataque vertical como o que levou ao gol do Jair do Catenaccio Malcom 1×0.

Contra o Atlético era previsível que o sistema aparecesse com força, afinal os mineiros eram “O” time ofensivo deste bra-15. O que surpreende, principalmente para quem tem ido a Itaquera, é que Tite mantém essa estrutura contra equipes bem mais fracas e consegue vencê-las mesmo assim. Mourinho tem o seu sistema que troca a posse pelo erro adversário, mas isso ele usa e abusa contra equipes mais fortes, não contra aquelas em que ele precisa dos 3 pontos a qualquer custo.

Quem lê a caixa de comentários do boteco deve-se lembrar bem que não foram poucos os que questionavam dois aspecto do sistema: 1) a dificuldade de saída de bola que dependia de um volante bom passador e 2) a validade para quando começasse o brasileiro, onde o Corinthians seria obrigado a avançar o time e não aguardar tanto na defesa. O problema 1) demorou mas foi resolvido, já o 2) tem um diabólico contra-argumento:  estamos com 69% de aproveitamento, uma margem enorme sobre os 64% necessários para o campeão.

Em 2013, o sistema não era tão radical, pois um dos extremos era mais solto da obrigação de marcar (Sheik ou Willian). O atual fez de Malcom, nosso melhor atacante, aparecer como lateral e como zagueiro aliviando uma bola já dentro da área.

Na longa viagem de volta de Itaquera, peguei-me refletindo sobre quantas vezes vi o Corinthians estruturado de maneira tão defensiva (tirando-se 2011). Nem mesmo o time de 1990, defensivo por obrigação (afinal, mais fraco), era tão recuado. Só fui encontrar um sistema assim tão recuado em 2004, quando um treinador gaúcho nos tirou da ameaça do rebaixamento e nos colocou em posição confortável na tabela. Naquele momento, a solução defensiva era praticamente a única possível. Em 2015, com um elenco com poucas mudanças (apesar da bobajada que escreveu o PVC), já não sei mais.

É ruim e eu não gosto. O jogo que era Corinthians e Atlético, aos 25 do 1º tempo já era Atlético x Corinthians.

Futebol de resultados não é comigo.

128911-625[1]

Copo cheio: campeão brasileiro de pontos corridos (tirando 2009) precisa de 73 pontos ou 64% de aproveitamento. Faltam só 44 pontos.

Sarrafo: 64%    Corinthians atual: 69%

33 Comentários leave one →
  1. 07/22/2015 16:54

    1- Achei que a equipe do Atlético ataca de forma interessante. Existe muita movimentação e participação dos jogadores de frente.

    2- Achei também que o Atlético defende igual o Corinthians. Ou seja, todos defendem. A diferença está na forma como atacam.

    3- Creio que a parte da defesa seja mais fácil de treinar e de solucionar, posto que todo o time pode ajudar a defender, inclusive atacantes e etc. Mas atacar é mais complicado, pois depende também do talento, que muitos jogadores não tem.

    4- Também penso que cada treinador deve montar o time de acordo com as características de cada jogador, por isso defendemos o tal conhecimento tático e tal. Não podemos nos enganar e achar que o Corinthians é capaz de jogar como o Atlético, pois temos jogadores diferente com características diferentes.

    5- O Tite, realmente, parece ter dificuldade em treinar a parte ofensiva. Ele tem algumas intenções, mas não tem conhecimento suficiente. Ele quer montar um ataque com jogadores com características diferentes das necessárias. O que quer dizer que ele não vai usar a base, pois na base não tem jogadores iguais aos que ele precisa, por isso ele pede por contratações.

    6- Ele tem uma intenção ofensiva, mas não tem no elenco jogadores capazes. Ao invés de ele mudar, estudar ou trabalhar com as características dos jogadores que tem, não, ele pede contratações e vive de empates ou gols de sorte. Acho que a deficiência dele é essa.

    7- Por isso defendo que as categorias de base deveriam ter uma método, um estilo, uma tática. Times como o Villarreal ou o Barcelona treinam seus jovens para manter a posse de bola e a manter o controle do jogo. A base contrata e treina jogadores com as características necessárias para cumprir com esse objetivo. O cara treina a mesma coisa dos 13 aos 21 e quando sobe para o profissional sabe exatamente o que tem que fazer.

    8- O clube tem que contratar um treinador para manter essa filosofia. Para evitar contratações desnecessárias e caras e o melhor de tudo é que a base seria muito bem aproveitada.

    9- O problema do Corinthians é um problema nacional. O Brasil é um país corrupto, de gente corrupta, do jeitinho. Políticos são o reflexo da população.

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  2. Múcio Rodolfo permalink
    07/21/2015 20:20

    Bom… 1-Como 2015 ainda está em andamento, vou me valer de exemplos pretéritos.
    O time de 2011 conseguiu o tal equilíbrio defesa-ataque, ou seja, conciliava uma defesa muito difícil de ser vazada, sem abandonar o ataque. Tanto que o Corinthians teve a melhor defesa daquele campeonato e teve o sétimo melhor ataque do campeonato. Na Cucaracha do ano seguinte,voltou a ter a melhor defesa e teve o segundo melhor ataque da competição. Na época, Paulo André chegou a definir o Corinthians como um time no qual todo mundo defendia e todo mundo atacava. E ainda tomando como base a campanha de 2011, as vitórias conseguidas de virada diante do Vice da Gama, do Urubuzento, do Avaí, do Grêmio, do Atlético Mineiro demonstravam um traço característico do Corinthians. No entanto, muita gente na época acusava Adenor de trair as tradições corinthianas…
    2- A adulação, bajulação, veneração adoração em torno da figura de tão polêmico profissional se deve a um fato muito simples: ele é competente. Como diz aquele ditado: não importa a cor do gato….. Simples. A competência dele já havia sido demonstrada em sua primeira passagem no PSJ em 2004. O cara voltou, em condições bem mais satisfatórias e carimbou tal competência com títulos importantes. Em geral, a imprensa bajula quem vence e, para tristeza de muitos, ele se tornou um vencedor. E quis o destino que este rótulo fosse reforçado pelo Corinthians. Tem gente que não gosta disto. Então, que amaldiçoe o campeonato brasileiro de 2011, a Cucaracha e o Mundial de 2012 e o paulistão de 2013. E se quase tudo der certo, que amaldiçoe as próximas conquistas.
    3- Mano fez um bom trabalho o ano passado, em especial no campeonato brasileiro, apesar de alguns vacilos como empatar com a Chapecoense, o Coritiba, perder todas para o Figueirense….. O Botafogo eu não conto,pois apesar de rebaixado, é uma espécie de asa negra na vida do Corinthians. Só que de certa forma, ele já tinha o time mais ou menos montado no início do campeonato brasileiro. E ainda ganhou o reforço do Elias.

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  3. 07/21/2015 16:00

    O post toca num ponto nevrálgico do titismo: OK jogar defensivamente contra o Atlético. Muito errado jogar defensivamente contra os Joinvilles da vida.
    Tite, aparentemente, confunde tática com estratégia. Jogar defensivamente contra um adversário mais forte é estratégia. Jogar defensivamente todo jogo, mesmo contra esquipes fracas, é tática.
    Dito isso, eu não teria tantos problemas com Tite se ele um dia chegasse e confirmasse: “Sim, sou retranqueiro. E daí?” O problema é o lenga-lenga de equilíbrio, e a imprensa adulando. Insuportável.
    Outra coisa: pessoas parecem que esquecem 2013… Esse esquema do Tite esgota os jogadores e é facilmente compreendido pelos técnicos adversários. Nossos jogadores, desgastados física e emocionalmente, tornam-se presas fáceis de um sistema que não permite respiro. Os técnicos dos outros times sabem que, sem esforço, um ponto contra o Corinthians tá garantido. Jogar contra o Corinthians vira bônus. Fosse eu técnico, meu time jogando bem ou mal, eu faria essa conta. Certeza: “Oh, galera, jogo de sábado é só descer a ladeira, ok? Sem pressa.”
    Agora, quanto ao ‘futebol de resultados’. Expressão vazia, hein… Todo futebol é de resultados. O tal do ‘futebol-arte’ parou de ser aplicado, pois… Parou de dar resultados. Esporte é competição. E além disso, como bom corinthiano, sou muito mais um time tosco e aguerrido do que um time que joga o fino da bola. Inclusive, a história do Corinthians tem mais a ver com os toscos e aguerridos, sem dúvida.
    Nesse ponto, uma vitória como a de sábado me deixou inebriado, sim. Jogar com garra e entrega também é ‘espetáculo’. Gostei muito da vontade e da raça ali colocadas.
    Entendo perfeitamente os problemas que o titismo traz, mas, amigo blogueiro, não deixe de curtir as poucas benesses desse mesmo titismo. E elas são, sem dúvida, essa entrega e esse ralar a bunda com o qual td corinthiano tanto se identifica.

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    • 07/21/2015 18:26

      Só queria fazer um adendo sobre a tal entrega,vontade e garra mencionada.Grêmio,Sport,Atlético não se entregam ? Não se dedicam ?
      O time do Levir é extremamente dedicado e solidário só que em proposta inversa ao nosso.
      Iria um pouco mais longe um time que o propõe o jogo exigi-se um dedicação muito maior,pois se quer ter a bola tem quer marcar mais adiantado,se quer marcar adiantado as linhas tem que estar próximas,atacar e defender em bloco para isso a atenção tem que ser redobrada.
      Quando se está com a posse da bola não basta ficar dando totózinho lateral os jogadores precisam se movimentar o tempo todo dando opção de passe para aquele que detém a bola.
      Acabamos de assistir uma Copa América onde a palavra da moda “INTENSIDADE” era lei e nesse quesito o Chile do Sampaoli deu show,vi até o chinelo master Valdas correr como louco ajudando na marcação e dando opção de passe, o mesmo vale para seus companheiros de time.Movimentação contínua,marcação intensa e alta, ora isso não exige entrega total dos jogadores ?
      Não nego a Tite capacidade de convencer seu jogadores a dar o famoso “110%”,mas gostaria de vê-lo fazendo isso adiantando o time,pressionado adversário para recuperar a bola o mais rápido possível,exigindo dos atacantes trocas de posicionamento constante, não esse time estático posicionado igual Pebolim,onde Malcom vira lateral.

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      • bloguedotimao77 permalink*
        07/21/2015 18:45

        Mesmo assim, ele tem um discurso de convencibilidade que poucos têm.

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      • 07/23/2015 15:27

        Sim, Galdino. É preciso entrega para tudo isso também. Atacar hoje é permanecer no campo do adversário, o que exige físico em dia dia e uma baita entrega, sem dúvida.

        E isso me fez pensar. A entrega na defesa tem um lance de resistência sem igual, o que aumenta o ter dramático da coisa.

        A afirmação da raça e do lema ‘contra tudo e contra tds’ tvz tenham atrelado o corinthianismo (pelo menos o meu e de muita gente próxima) à semântica da resistência. E resistir tem muito mais a ver com um estilo de jogo tenso, rijo, do que com estilos de jogos finos, bailarinos.

        Talvez aí tenhamos uma explicação para o fato de tantos corinthianos gostarem tanto do Tite.

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        • Nicolau permalink
          07/23/2015 16:51

          Interessante essa análise!

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    • bloguedotimao77 permalink*
      07/21/2015 18:44

      O termo “futebol de resultados” não está bom mesmo. O mais correto seria análise apenas do resultado.

      Por esse tipo de análise, tão comum, Dunga é ótimo até que perde. Felipão é um gênio até que toma de 1×7. Marcelo Oliveira é ruim até que volta a vencer no Palmeiras.

      E temos o Tite.

      Enfim, as análises são muito superficiais e os treinadores não se assumem (como você bem destacou).

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  4. 07/20/2015 19:51

    1- Sobre o tal futebol de “resultados” de Michels à Guardiola ,de Helenio à Mou,passando por Luxa,Felipão,Telê, Candinho,o treinador aqui do time do bairro o intuito de todos é sair-se vencedor ao final da competição.Para se chegar a tão sonhada conquista há diversos caminhos e fórmulas e é ai que entra o “x” da questão.
    A maneira como Tite enxergar (ou não) futebol, sua concepção de jogo e como ele pretende chegar as vitórias não me cativa,não emociona,mão me provoca interesse, não tenho menor apreço por esse jogo covarde,cinzento e pragmático.não quero contribuir com dinheiro, tempo ou mero sorriso.
    Quando a arena foi inaugurada tinha outras perspectivas
    e vislumbrava um Corinthians diferente.
    Mas lembro que é apenas minha visão nem certa,nem errada.E não se pode negar o direito daqueles que adoram o Tite e seu “vitorioso” estilo de futebol é legítimo.

    Isso me remete as comparações Federer x Nadal,tenho o grande respeito pelo espanhol por sua luta ,garra e dedicação,mas jamais parei para assistir seu jogo robótico, exceto decisão de Slam ou outro torneio importante,já Federer assisto até torneio de exibição por que além das vitórias trás com ele outros ingredientes,como improviso,destreza e certo ar de magia com aquela sensação de ” o que ele irá fazer agora”, apenas questão de preferência.

    2- O que mantém e manteve Tite ao longo desses anos no Corinthians não foram resultados e sim a complacência e paciência da diretoria surpreendente para os padrões corinthianos ao longo de sua história, isso também se estende as passagens do Mano,o único a não ser agraciado com isto foi Adilson.

    3- Pode não ser agora,no final do ano ou em 2018,não nego que comemorarei a saída dele como um título vou soltar fogos, estourar champgne e secar uma bela garrafa de 12 anos e parafraseando Luis Paulo vou dormir na sarjeta de tamanha felicidade.

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  5. Bruno Pereira Damasceno permalink
    07/20/2015 17:51

    O termo Titenaccio foi criado pela minha pessoa no longínquo ano de 2011. Tem até um post da época tentando explicar já as semelhanças com o catenaccio (https://bloguedotimao.wordpress.com/2011/12/09/titenaccio-esse-paradoxo-ambulante/).
    Puxando esse post antigo, a gente percebe que existem várias semelhanças no esquema atual: o isolamento dos extremos e a marcação extremamente recuada, mas principalmente a dependência de um craque que defina o jogo em uma tentativa (Liedson em 2011, Jadson em 2015).
    Apenas para deixar claro essa dependência atual, o nosso camisa 10 é o líder do time no Brasileirão nos seguintes quesitos (Footstats):
    – Passes certos: 549 (RA em segundo com 505)
    – Passes errados: 81 (RA em segundo com 59)
    – Assistências: 2 (empatado com Elias)
    – Assistência para Finalização: 28 (RA e Malcom em segundo com 14!)
    – Finalizações Certas: 14 (RA e Malcom empatados em segundo com 10)
    – Cruzamentos Certos: 12 (Edilson em segundo com 5)
    – Cruzamentos Errados: 33 (Edilson em segundo com 18)
    – Gols Pró: 6 (Love em segundo com 3!)

    O problema será conseguir matar jogos em que o Jadson eventualmente não participe, vide contra o Joinville.

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  6. 07/20/2015 14:46

    Como faço para incluir uma imagem (por exemplo, https://aricardoje.files.wordpress.com/2015/07/como-jogou-cor-x-fla.png) em uma mensagem aqui? É possível? Obg.

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    • bloguedotimao77 permalink*
      07/20/2015 18:23

      É

      “sinal de menor” img src=”https://aricardoje.files.wordpress.com/2015/07/como-jogou-cor-x-fla.png” alt=”” />

      troca o “sinal de menor” por <

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      • 07/20/2015 18:38

        Muito obrigado. Acho que entendi, vou fazer o teste na minha mensagem do jogo contro o Flamengo (em que menciono o fonte da imagem, Blog do Rica Perrone).

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        • 07/31/2015 22:09

          < img src=”https://aricardoje.wordpress.com/2015/08/01/9/” alt=”” />

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        • 07/31/2015 22:10

          < img src=”https://aricardoje.files.wordpress.com/2015/08/bra15-classificacao-rodada-15.png” alt=”” />

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        • 07/31/2015 22:12

          < img src=”https://aricardoje.files.wordpress.com/2015/08/bra15-classificacao-rodada-15.png” alt=” />

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        • 07/31/2015 22:14

          img src=”https://aricardoje.files.wordpress.com/2015/08/bra15-classificacao-rodada-15.png” alt=”

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    • bloguedotimao77 permalink*
      07/20/2015 18:26

      Se isso é a média da posição dos jogadores, então o sistema é mais recuado do que eu imaginava…

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      • 07/20/2015 18:36

        Sim, é a posição média no jogo contra o Flamengo. Pode até ser mais recuado do que você imaginou, mas é bem mais adiantado que você desenhou aí acima… ah a parcialidade :-).

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        • bloguedotimao77 permalink*
          07/20/2015 18:43

          Necas! É mais recuado do que eu desenhei sim… Reflita no que eu desenhei!

          A média não é bom indicador e por isso nem aparece nos sites top de análise. A razão é simples: um Cafu da vida fica 50% do tempo no ataque e 50% do tempo na defesa. Na média apareceria no meio, lugar que ele não ficou nem 10% do tempo.

          Por isso que mapa de calor é melhor, pois, se bem feito, é um histograma de % do tempo em cada lugar do campo.

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  7. cesar cachaça permalink
    07/20/2015 14:31

    pois é. Contra o Galo seria mais defensável, pois é de fato o melhor time do campeonato (e, do bloco de cima, que vem mantendo um ritmo de resultados muito acima do esperado, acho que é o que tem maior probabilidade de manter algo parecido ao longo do campeonato…Corinthians Flu e Grêmio tem tudo para perder fôlego logo mais.). O lance é (i) foi assim nos últimos 3 jogos e (ii) não se via sequer uma tentativa razoável de mudar taticamente o panorama ao longo do jogo (iii) sábado abusamos dos “ventos a nosso favor”, dado bola na trave e pelo menos 3 boas chances perdidas pelo bom adversário.

    Por outro lado, os resultados estão aí…sou um pouco mais imediatista do que o blogueiro, e o resultado me ajuda mais a sufocar a desconfiança com o jeito de jogar. Continuo observando o que está por vir e torcendo para que antes da maré virar de vez Tite possa criar alternativas…

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    • bloguedotimao77 permalink*
      07/20/2015 18:28

      Ele não vai criar alternativas, pois tocou 2011 assim mesmo.

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      • Cesar Cachaça permalink
        07/20/2015 18:34

        meu lado racional concorda 100% com vc, meu lado esperançoso acha que, vai que, sabecumé né ehehe

        há uma diferença: o time (por vezes) hoje contrataca melhor do que fazia entre 2011/2013…

        Curtido por 1 pessoa

        • bloguedotimao77 permalink*
          07/20/2015 18:37

          Sim, mas eu acho que está ficando manjado. Próximo jogo ninguém ataca mais o Corinthians.

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  8. Múcio Rodolfo permalink
    07/20/2015 14:14

    1- Futebol de resultados não é com vc, mas……. garante a sobrevivência de muitos treinadores por ai… Sábado passado seria muy lindo ver o timão atacando, atacando…. fazendo valer o fator campo. Mas… e se num contra-ataque o Atlético Mineiro fizesse um, dois, três… a corneta iria soar freneticamente nos blogs corinthianistas. O tal futebol de resultados tão execrado aqui e ali nos garantiu alguns títulos importantes, não é mesmo? Contra o Chelsea o time jogou muito bem, melhor do que jogara contra o time egípcio. O adversário criou oportunidades? Criou porque tinha capacidade e força para tal. Mas nos também criamos! Quando fizemos o gol o Chicão estava no campo de ataque começando a jogada. Sinal de que não ficamos apenas plantado no campo de defesa. Eu vejo muita gente por ai dizendo que prefere perder de 3×4, de 2×3 a ganhar de 1×0. Questão de gosto, não é mesmo? 2- Engraçado é de se falar em 2013 tomando como referencia o medonho segundo semestre e esquecendo do primeiro que foi um pouco melhor. Só para exemplificar: só não goleamos o badalado time do Amarilla por razões que todos conhecem. Mas o dono do boteco faz justiça ao treinador gaucho de 2004. Com aquela defesa, se fizesse algo diferente, a gente veria o Timão tomar de 4, de 5 como estava sendo nas mãos do Oswaldo Oliveira. 3-

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    • bloguedotimao77 permalink*
      07/20/2015 18:30
      1. Mas esvazia cabeças, estádios, audiências…

      Contra o Chelsea, como eu explico no texto, faz todo o sentido. Contra a Ponte em casa não.

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      • Múcio Rodolfo permalink
        07/20/2015 19:35

        Bom… se o Corinthians continuar firme na briga pelo título, o estádio continuará tendo bom público, a audiência continuará alta……..

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        • bloguedotimao77 permalink*
          07/21/2015 18:47

          Audiência cai. Certeza.

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    • Golfo permalink
      07/20/2015 22:55

      Concordo com o colega.
      O dono do boteco assim escreveu: “Tite mantém essa estrutura contra equipes bem mais fracas e consegue vencê-las mesmo assim”.
      Taí a diferença entre ele e o gaúcho do ano passado.
      O Engano Menezes conseguiu a proeza de “ganhar o campeonato” entre os primeiros colocados do torneio (ou como é comum ressaltar por aqui, foi o campeão do segundo turno – como se isso bastasse), e perder para TODOS os times perebas do campeonato.
      Ou seja, apresentava limitações evidentes de esquema/tática: quando encarava um timeco recuado era incapaz de produzir o que quer que fosse. Só conseguia jogar no contra ataque, retrancadinho que só ele.
      Não adianta colegas, futebol ofensivo, como os dos esquadrões de 82/83 ou 98/99 não existe mais no Brasil. Conformem-se.

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      • bloguedotimao77 permalink*
        07/21/2015 18:49

        Eu acho que o problema era mais de um time em formação com poucas opções de banco.

        Quando o time formou-se, papou o 2º turno, Guerrero fez sua melhor temporada etc.

        Convenhamos que nem esse time de 2015 teria elenco para bater o superelenco do Cruzeiro de 2014. Era um elenco muito forte.

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  9. 07/20/2015 13:21

    Aí pergunto: não foi assim contra o Xélsi? Haverá, claro, quem diga que o time ~jogou pra caralho~ em território nipônico, mas bem me lembro de que meu esfíncter ali do outro lado do mundo não deixava passar nem pensamento ensaboado. E não, não era culpa do frio. Proposta de jogo é essa, e quem tem Tite técnico não pode pedir que técnico Tite faça o que não sabe fazer…

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