Mesa uma corridinha em volta do gramado e venceremos

• Ingresso caro = elitização = torcedor saindo logo no 1×3. Prepare-se para quando for inaugurado o estádio com ar condicionado no banheiro.
• Nosso presidente bancou Tite com um discurso ralo e que entra para a história pela desculpa do “pecado muito grande”.
• Eu concordaria com o discurso de não trocar o técnico se fosse possível reconhecer no treinador a auto-crítica, a capacidade de reinvenção, a critica pública ao comportamento de atletas (sim, isso é possível e também faz bem, como ensinou Telê) ou até, como no caso do Mano, a leitura correta do jogo e onde o time errou.
• Tá, não precisa tudo isso, mas eu manteria um técnico com 30% de auto-crítica.
• Não é assim com Tite. A sua maior competência é conduzir as entrevistas coletivas rumo ao oco.
• Do outro lado, de nós que queremos sua cabecinha de ouro, que tosquice foi aquela no vestiário com o Edu? Pô, queridos “amigos de infância” do Andrés, não queiram discutir as opções técnicas e táticas do treinador! Basta informar ao dirigente que a torcida não apóia mais Tite, que ele não atende aos anseios da arquibancada, que ele deveria entender esse distanciamento e pedir demissão imediatamente. Perderam a oportunidade de serem objetivos. Entrar no papo de substituição é bobagem, vai direto ao ponto: ele perdeu a sintonia com o torcedor e a razão de existência do time é uma só. Precisa desenhar?
• Você lê um livro sobre o Mourinho e descobre que ele abomina “corridinha em volta do gramado” (não existe treino físico para ele, todo treino deve ser em situações de jogo). Quando o time perde o foco, perde a disciplina, ele intensifica mais ainda os treinamentos táticos. Aí, você entra no saite do Timão e dá de cara com as fotos do treinamento de segunda:

Não dava para por uma bola em campo reduzido e treinar tabela, passe, bater lateral, sei lá? Esse é o preparador novo?

Dê a sua corridinha em volta da nossa mesa redonda!