Ambos são bons treinadores. A diferença está na compactação da defesa (fixação titeana), e no ataque triangulador (mérito do Mano).
A balança hoje pende para o Tite, inegavelmente, por conta do carisma. E aí, licença, não tenho dó do Mano. Uma fonte de dentro do PSJ me disse que ele conversou assim com o Emerson: “Você não é um jogador moderno. Você não é capaz de jogar com intensidade, e é individualista ao extremo. Não serve para o meu time.”
OK. Emerson estava nos irritando. Há tempos ele precisava de uma enquadrada. Mas não se faz isso com uma pessoa. Não digo nem jogador. Não se faz isso com um profissional. Os outros profissionais do grupo ficarão de birra. Tomarão as dores. O Mano é casca grossa demais, arrogante, e por muitas vezes explode um grupo já no início. Sem contar sarcasmos e ironias. A imprensa pegou nojo dele por conta da seleção. Um entrevista mais pesada que a outra.
Em tempo: Tite também explode grupos, mas leva tempo, na tal da questão do ‘merecimento’.
Lendo as mensagens sou obrigado a voltar a um ponto que discutimos intensamente em 2013. Por aqui parece que prevalece (atenção, prevalecer não quer dizer consenso) a idéia que só é importante é a qualidade técnica, ser um bom descobridor de talentos, ser um estrategista, enfim ser o Mano. Enquanto que o Tite é fraco, anti-ético (voltam a acusação sem fundamento firme aí abaixo), não sabe substituir, não sabe encontrar talentos, é teimoso, não sabe montar time de outra forma… mas é “motivador.” Nada mais distorcedor e longe da verdade. Talvez o Mano seja mais técnico e menos motivador. Talvez o Tite seja mais motivador e menos técnico. Mas é desonesto dizer que cada um deles é só uma coisa. E mais, é desonesto querer diminuir o fator liderança chamando-o simplesmente de “motivador.” Quem já trabalhou ou trabalha em grupo sabe que nenhum atinge metas muito difíceis sem lideranças. Liderança é mais do que motivar. Infinitamente mais. E querer diminuir isso dizendo que a parte técnica é mais importante é miopia. Se não for parcialidade. Os dois fatores são muito importantes e não há sucesso sem os dois. Mas se um pode faltar, esse é a parte técnica que pode ser substituída pela superação. Por que muita técnica com liderança alguma não vai a lugar nenhum. E chega de falar do Mano que é passado (sou grato pelo que fez, desejo sorte a ele, mas neste momento não me interessa). Eu só discuto agora o que time que temos, a direção técnica que temos e a direção gerencial que temos. Seja para elogiar ou criticar. Discuto o passado para melhorar o futuro e não repetir erros, não para justificar ideologias. E essa discussão Mano/Tite por aqui beira em alguns casos pura ideologia desagregadora (o popular “torcer contra”). Obviamente não quero dizer que as pessoas não devam discutir isso (#jesuischarlie :)), mas esse tema já me aborreceu.
embora eu mesmo ache que as vezes o botequeiro anfitrião exagere um pouco no pró-Mano, a minha impressão geral desse assunto: essa dicotomia mano x tite não existe para as pessoas, em geral. Eu sou um cara teimoso e continuo acompanhando programas de rádio e tv sobre futebol, e afirmo com certeza: para 95% da imprensa e para 90% da torcida, Mano = jegue e Tite = gênio. O que acontece é que, de fato, as coisas são mais complexas do que isso, mas no dia a dia, nos botecos, nas empresas, no estádio e, principalmente, nas redações dos jornais, quase ninguém leva em conta essa complexidade. Aqui é um lugar onde isso é discutido, e talvez por isso insistemos tanto nas mesmas conversas. Mas acho que é forçoso reconhecer que, tendo exageros de parte a parte, é bem melhor isso do que acompanho nos outros lugares de forma geral. Para ouvir “nossa, olha só, o Tite em 40 dias montou um p* time, como ele é f*, cara! ” é só encostar em qquer rodinha de conversa ou ligar o rádio em qquer programa sobre futebol.
Sempre é bom colocar os pingos nos is nos js. Beira a desonestidade intelectual, tratar Tite como o gênio, que arrumou o time em 45 dias, e Mano como o idiota que fez um trabalho medíocre sem se ater ao contexto da situação.
Como também beira a tal fazer o inverso, considerando um como o gênio injustiçado e renegado pela sorte e o outro como um asno a quem a sorte sempre acompanha, bastando para isto dar sequencia ao trabalho iniciado pelo primeiro.
Pois é… só não entendo a falta de respeito (lembram que por aqui foi chamado várias vezes de mau caráter, anti ético, ser contra o Pato (o Pato!) burro, etc.). Não me lembro de ter lido aqui algo similar do Mano. A imprensa (e grande parte da torcida) prefere os menos arrogantes e os ganhadores de títulos importantes. Quem não consegue viver com imprensa e/ou público contra tem que procure uma ditadura a favor para viver. O Adenor não comprou a imprensa, ele ganhou a imprensa, diferença importante. Mérito dele. Já o Mano em situações difíceis tem uma queda para o sarcasmo. Compreensível, mas burrice para mim. Por aqui acho que sempre tivemos equilíbrio nas críticas ao Mano, às vezes duras, mas sem falta de respeito. Já com o Tite… Ambos merecem respeito.
Não assino embaixo por um detalhe: imprensa é comprada também. Melhor: imprensa esportiva não é e nunca foi confiável.
São pouquíssimos aqueles que conseguem manter uma distância segura do dinheiro que corre solto. Então, a gente pode sim desconfiar da perseguição exagerada ao Mano em 2014.
ao Ricardo: isso é algo que acontece com frequência, em vários assuntos. Alguns parecem pedir imparcialidade, mas no fundo, no contexto geral, só estão pedindo aderência à maioria esmagadora. Ressalto: aqui é um dos poucos lugares onde critica-se o Tite e ressalta-se aspectos positivos do Mano. Críticas às vezes exageradas? Com certeza. Nos outros 95% dos espaços, o sinal é trocado. Poderia-se apenas bater em Tite sem dó por aqui que ainda assim não faria-se nem cosquinha no quadro geral. E ainda assim alguns (dos quais você certamente é um dos mais, se não o mais coerente e moderado) não toleram isso e de alguma forma exigem que o espaço seja mais parecido com a geléia geral de babação de ovo titeana. Será que isso é, no fundo, respeitar a democracia intelectual? Como se diz por aí, jornalismo à favor (no caso à favor da maré) é só propaganda.
Eu nunca fui muito bom em interpretação de texto, mas está implícito.
Se Mano não é o idiota que dizem ser. Se Tite não é o gênio que dizem ser, por consequência, não estou dizendo que Mano é gênio tampouco que Tite é idiota.
Apenas que os elogios a Tite e as críticas a Mano são exageradas. Nem Mano é tão ruim nem Tite é tão bom.
Falta o meio termo.
E como sou ruim de interpretação de texto, não fui chamado de desonesto intelectual, obviamente, até porque chamei de intelectualmente desonesta a materia da Espn e não os defensores do Adenor.
Temos que levar em conta que os jornalistas são formadores de opinião. Desde pedreiros até engenheiros podem ser levados a pensar como esses jornalistas querem.
Também acabam vendo, assistindo aquilo que gostam. Então se endeusar o Tite da mais audiência e falar mal de Mano também… então fazem isso.
Tudo pela audiência.
Os dois tem suas qualidades. Não gosto de nenhum. Mas acho que não existe um técnico perfeito. Acho que nem o Mourinho aguentaria muito tempo no Timão. Somos exigentes e chatos. Essa é a verdade.
Agora é torcer para o Tite ter sorte e que ele lute pra ser campeão em todos os campeonatos.
Eu nunca vi na história do Corinthians uma polarização entre dois treinadores, como a que vejo entre o Mano x Tite. Eu já vi técnicos sendo verdadeiros fantasmas para seus sucessores – Brandão em relação à Teixeira, Jorge Vieira em relação a Fantoni, Parreira em relação a Geninho- mas esta partidarização relacionada ao atual e ao técnico anterior me parece uma novidade. E nessa toada tem gente cometendo atos que, na minha singela opinião, não condiz com o corinthianismo, que é o de desprezar os títulos conquistados pelo Mano Menezes. Só pra lembrar que o Paulistão de 2009 foi conquistado de forma invicta – o último que conseguiu tal proeza foi o Chiqueirense, isto em 1972! Tem gente aqui que nem era nascido neste tempo! E a Copa do Brasil é a segunda competição nacional mais importante. Por outro lado, acho equivocada a ideia de que bastou o Adenor pegar a base montada pelo mano, para ter sucesso. Foi preciso colocar o seu toque pessoal. E contar, talvez com um pouco de sorte. Mano poderia ter em seu currículo títulos mais importantes que lhe faltam. Entre ser campeão brasileiro e comandar a seleção optou pela segunda alternativa. E na Cucaracha, talvez tenha lhe faltado ousadia na primeira partida contra o Flamengo, quando viu o time atuar com um jogador a mais a maior parte do tempo. Ok Chovia muito naquela noite, mas… Mas voltando a questão da base formada, é preciso lembrar que em 2011, às vésperas de se iniciar o campeonato brasileiro, data da guinada titeana no clube, já não estavam mais ali: Willian, Roberto Carlos, Elias, Jocilei, Bruno César, Dentinho e Ronaldo. Sete jogadores que ou eram titulares absolutos com Mano ou entravam com bastante frequência e, portanto, eram fundamentais. É certo que algumas peças já estavam ali desde os tempos do Mano. Contudo, cresceram de rendimento nas mãos do Adenor: Castan, Paulinho, Danilo. Este crescimento me parece fruto do trabalho do treinador que, de acordo com meus amigos aqui do boteco, sabe como ninguém trabalhar psicologicamente com seus comandados. E vamos lembrar aqui também que, tanto às vésperas do brasileirão de 2011 como da Cucaracha 2012 a capacidade do técnico e do time de chegarem ao título foi colocado em dúvida. Mesmo com a decantada base deixada pelo Mano.
O Danilo é um caso curioso nessa relação. Trazido pelo Mano, demorou para conquistar seu lugar, e pelo que me recordo era reserva no final da primeira passagem do Mano. Atingiu seu auge com Adenor, pra depois ser coadjuvante mais uma vez com o treinador que o trouxe ao clube. Agora volta a brilhar sob o comando de Tite.
Se vc for puxar os jogos de 2010, pelo campeonato brasileiro, verá que em alguns jogos o Danilo começou como titular e em outros começou no banco de reservas. Contra o Guarani, por exemplo, na despedida do Mano, ele entrou no segundo tempo no lugar do Bruno César.
É isso aí. Polarização besta, essa. A importância dos dois técnicos pra história do clube não se discute. É verdade que o Mano foi injustiçado nessa ultima passagem, que anda numa zica tremenda (e espero de coração que arrume um clube em que possa trabalhar com calma), mas também vamos parar de coitadismo, né? Faz uns oito anos que o cara tem reputação e salário de treinador top. A cobrança é proporcional. Ok que ele trocou o (provável) título brasileiro pela seleção, mas a gente também tem que pagar o preço das nossas escolhas — e o fato é que em quase uma década treinando time grande o Mano tem como maior conquista uma mísera Copa do Brasil (além do Superclássico das Américas…). “Ah, mas ninguém acerta o time e lê o jogo como ele.” Legal. O Luxa no auge também era assim — a diferença é que ganhou quase tudo em uma década. Sigo esperando o momento em que Mano Menezes superará os conspiradores e cumprirá seu ideal. Quem viver verá.
Cássio, Fágner, Gil, Felipe e Fábio Santos; Ralf, Elias, RA e Petros; Malcom e Guerrero. Esse foi o time que jogou a última partida de 2014 contra o Criciúma.
Há 8 jogadores que enfrentaram o SPFC, exceto Petros e Malcom substituídos por Jadson e Emerson. Guerrero estava suspenso.
Há uma base deixada pelo antecessor. Não há como negar. Porém, em relação a Elias, há uma diferença. Em 2014, ficou 6 meses sem jogar. Em 2015, fez uma boa pré-temporada e é um jogador leve. Logo, se dá melhor no início do ano, pois entra em forma mais rapidamente.
Taticamente, acho Mano superior. Levemente. No aspecto carisma, Tite é insuperável. E na convivência, no dia a dia, idem. Faz diferença. Os jogadores correm mais por Tite que por Mano, uma vez que o primeiro não queima jogador na primeira falha, diferente do segundo, que faz exatamente o contrário.
São pequenas nuances comportamentais que fazem de Tite um técnico mais afeito ao Corinthians.
E, ainda, tem a imprensa e suas análises superficiais e falsas como a da ESPN.
Tite, atualmente, já é o detentor do Troféu Imprensa. Muricy não é o mais querido, a não ser que vença a Libertadores. E Mano é o detentor daquele troféu que o Nelson Piquet ganhava todo ano: O Troféu Limão.
E tem a torcida. Tite ganhou a Libertadores e o Mundial. Mano, dizem, só ganhou a Copa do Brasil de 2009 por causa do Ronaldo.
Não há como negar, entretanto, que embora a base do time tenha sido montada por Mano, Tite vem aperfeiçoando a forma do time jogar. O Corinthians evoluiu nestes primeiros jogos do ano, mas entendo que a evolução decorre do jogo contra o Once Caldas, que obrigava o time a estar num estágio mais avançado em fevereiro?
A questão agora é:
Há espaço para evoluir ainda mais ou a tendência é manter este ritmo e aguardar que os rivais apresentem um crescimento?
É o meu receio. O Corinthians chegou num ápice técnico muito cedo. O objetivo é manter o nível e, se possível, elevá-lo a uma condição superior aos rivais.
O time de 2012 não jogou nenhuma partida tão boa quanto estas contra Once Cladas e São Paulo. Nenhuma. Ao menos, não me lembro de jogos tão interessantes. Muito pelo contrário. Lembro de jogos tediosos, inclusive na Libertadores.
Por derradeiro, Mano têm méritos, mas Tite foi talhado para dirigir o Corinthians.
Ele é o cara certo no lugar certo. Mano é o homem certo para fazer o alicerce, mas não para o resultado consagrador. Foi ele que montou o time base da Libertadores e Mundial, mas Tite finalizou as conquistas. Mano plantou as sementes. Tite colheu os louros da vitória.
Alguém imaginaria o Mano Menezes e a sua fleuma darem um pique para comemorar o 2º gol ao lado do Jadson?
A maior diferença entre ambos reside na palavra “Carismabilidade”.
Os resultados e as análises são baseadas em 80% sobre este fator.
Quesito simpatia com a imprensa:
Tite, dez, nota dez, como diria o gordo Imperial.
Mano, péssimo dos péssimos, como diria o Paulo Morsa Martins, que você lembrou recentemente.
Cássio, Fágner, Gil, Felipe e Fábio Santos; Ralf, Elias, RA e Petros; Malcom e Guerrero. Desses apenas o Fabner, o Elias, o Petros e o Malcon não estavam no clube em 2013.
é verdade, é diferente de começar do zero. Mas depende de que referencial vc está usando…no futebol profissional de alto nível, quem começa do zero? Só o Oswaldo no Palmeiras, agora, mas é 1 em 100. Todo mundo tem que pegar meio o que tem por lá e fazer algumas mudanças. A questão é a intensidade dessas mudanças. Para mim alterar a forma de jogar e 4 ou 5 peças titulares (e mais 2 ou 3 entre as principais opções de banco) é uma baita reformulação, daquelas q as vezes levam mais de 1 ano para funcionar. Mas enfim, é bom as vezes a gente não levar a discussão para além do tema em si: meu argumento aqui é só reconhecer que o trabalho de Mano em 2014 foi nesse sentido, de fazer a reformulação que precisava ser feita e que não sei se o Tite, pelo seu relacionamento com os jogadores e pela sua forma de ler futebol conseguiria fazer. Por outro lado, aposto o que vc quiser que se Mano tivesse ficado não conseguiria resultados tão rápidos quanto Tite está conseguindo. Cada um tem seus fortes…
Felipe era reserva com Tite e com Mano. Ficaram com Mano os menos experientes. Cassio, Gil e FS na defesa. Ralf no meio. E Guerrero no ataque. Renato Augusto com Tite, em 2013, ficou mais na departamento médico que em campo. Mano teve que montar um meio-campo novo, o que é muito mais difícil que arrumar a defesa.
E o mais importante: O time, taticamente, era completamente diferente do amarrado 4231 de 2013, aquele do ataque de 27 gols.
Guerrero, por exemplo, tinha um posicionamento diferente, com mais liberdade. Não precisava marcar o volante.
Embora, houvesse 7 jogadores que já estavam no clube no último jogo, o trabalho foi de reformulação.
1- Os jogadores citados são os menos experientes? Cássio, Gil, Fábio Santos, Ralf…. Ai tem gente com Cucaracha e Mundial nas costas. Gente com passagem pelo futebol europeu.
2- Mesmo que tenha passado boa parte do DM, Renato Augusto estava no elenco. Mano não precisou buscar ninguém para o lugar dele.
3- No segundo semestre de 2013 o Adenor enfrentou muitos problemas para montar o time. Acho que isto deveria ser considerado.
4- Precisando marcar volantes, Liedson marcou 12 gols no CB de 2011. Sem ter tal obrigação, Guerrero marcou os mesmos 12 gols em 2014. Ok. O Levezinho é muito mais jogador que o peruano.
Menos experientes que Alessandro, Emerson, Paulo André e Douglas, por exemplo. Ralf não é líder. Gil tinha pouco tempo de clube.Cassio é jovem. Sobraram FS e Danilo para segurar a bronca.
Renato tinha muita mais responsabilidade perante o grupo em 2014. Em 2013, ou estava machucado ou na reserva dos campeões de 2012, que jogavam com o nome.
Problemas que ele mesmo criou. O MERECIMENTO matou o time de 2013. E os problemas de Mano em 2014 foram muito maiores que os de Tite, em 2013. Não há termo de comparação neste aspecto.
Lógico que Liedson é melhor que o Guerrero, mas a minha análise foi sobre função tática, liberdade de movimentação do peruano, em 2014. Não há como negar, independente dos gols, que Guerrero estava muito mais à vontade na função. Mérito do antecessor. Até o Guerrero concorda…
sobre Guerrero, vou além: assim que ficou claro que Mano não ia ficar, já sabia que não valeria a pena renovar com ele. Nos seus 31 anos de carreiro, ele nunca teve um semestre como o segundo de 2014, e a maior parte do motivo disso era o posicionamento / sistema de jogo. Talvez nem um outro técnico conseguisse tirar isso dele, mas tinha séria desconfiança (até agora confirmada) que Tite ia novamente colocá-lo centralizado, jogando de costas, para fazer um pivô que não sabe (perde 80% das bolas e reclama demais das chegadas do zagueiro), como se 3 semestres tentando isso entre 2012 e 2013 não tivesse nos ensinado isso.
1) César Augusto… Mesmo assim, tais jogadores tinham alguma experiência. Além disso, vamos lembrar que o Alessandro e o Emerson eram tidos como jogadores que deveriam sair para que a renovação acontecesse. E vamos lembrar que tais jogadores estavam no elenco quando o Mano chegou. Tirando o Alessandro que havia se decidido pela aposentadoria, era só dizer que fazia questão de ficar com tais jogadores, que com ele, voltariam a jogar futebol.
2) Eu acho que seria justo dividir 2013 em dois momentos. O primeiro no qual fomos bem -ganhando um estadual e um tira-teima conta o Imaculado de Vila Sônia e que só não fomos mais além na Cucaracha porque fomos vergonhosamente roubados, e um segundo semestre em que fomos medonhos. Eu sei que é chato ser repetitivo, mas é bom considerar os n problemas que o Adenor teve para montar o time neste período.
3) Esta questão do merecimento é muito complexa. Mas noto que jogadores cuja presença era criticada nos tempos do Adenor por este critério passaram a ter a ausência lamentada nos tempos do Mano. E vice-versa. Ora. Não se dizia em 2013 que tinha na reserva jogadores mais gabaritados e que só não atuavam como titulares por conta do panelismo existente. Mudou de treinador e tais jogadores continuaram na mesma. Do Pato dizia-se que lhe faltava amor da parte do Adenor. Lembra do Jocinei? Dele se dizia injustiçado e desprezado pelo treinador, que inclusive o utilizava como lateral esquerdo e não como volante -sua posição verdadeira. O que houve com ele nos tempos do Mano?
4) Tudo bem que é preciso levar em conta a diferença de um time para o outro (2013×2014), mas o ano passado, com toda liberdade concedida a ele, Guerrero marcou dois gols a menos que no ano anterior. Mas um time que tem Jadson, Renato Augusto, Elias não pode ser considerado um time tão ruim assim.
Na linha das postagens malucas (ou seriam mais lúdicas?), a vitória na última quarta-feira é totalmente mérito do Mano. Explico. Sabedor que se o Corinthians iniciasse a temporada de forma intensa antes, fez o time perder para o Fluminense por 5 x 2. Lembra? Pois é, o melhor time do segundo turno com o melhor estrategista do país (quiçá da galáxia) perdeu para o Fluminense de 5 x 2 de propósito. Por quê? Para disputar a pré-Libertadores e jogar contra o São Paulo com mais ritmo. E isso ocorreu exatamente como planejado. Genial o Mano. Como tem sorte esse Tite. Pode brincar também, certo? Obrigado :-).
Uma coisa que o Mano faz melhor que o Tite, olhando só as passagens no Corinthians, é avaliar jogadores, seja pra contratar ou pra aproveitar da base. Mas demora pra fazer o time comprar suas ideias, talvez por não ter muita facilidade no trato com os jogadores.
Tite consegue passar mais rápido o que pretende para os jogadores e coloca uma disciplina tática invejável, que se conseguir mesmo, como tem sido nesse começo, temperar com mais alternativas ofensivas, pode dar um samba pra lá de bom.
Pensando assim, e tendo dinheiro para tal, eu se fosse dirigente tentaria um contrato com o Mano como gerente de futebol ou algo assim, para manter um elenco com uma certa característica que o clube determinar. Teria um pouco mais de funções no dia a dia do futebol que o Edu tem hoje. E bota o Tite pra ser o técnico na prática, ser amigão dos jogadores. Se todo mundo topasse o esquema, com funções bem definidas, poderia funcionar.
Sobre Mano, eu não consigo lembrar casos e nem sei se concordo inteiramente, mas vai para o debate: um amigo santista (que não gosta do Mano) sempre lembra algumas substituições dele no Corinthians e na Seleção que queimaram jogadores, seja por jogar em fogueiras ou por sacar logo depois do cara fazer um cagada, o que acaba deixando o elenco todo meio ressabiado.
Queimar jogador eu concordo, contudo a diferença de visão de jogo nas substituições do Mano durante a partida é gigantesca em relação à média dos técnicos brasileiros.
Com relação ao Tite, não se justifica, pois ele é costumeiramente ruim nisso (vide Danilo no jogo anterior).
Mas não sei se Mano (ou algum técnico brasileiro) chega perto do Mourinho nesse quesito.
tem razão, Mano substitui melhor mesmo. Tite aposta sempre no esquema e faz trocas absolutamente previsíveis. Talvez minha proposta não seja tão boa assim, hehe.
Taticamente acho o Mano melhor que o Tite, inclusive para tentar mudar situações complicadas de jogo (era comum o Tite entrar em pânico com o placar adverso e sacar um lateral por um atacante – não sabemos como ele está hoje pois isso ainda não ocorreu em 2015). O difícil é que na convivência do dia-a-dia o Mano deve ser UM PUTA DE UM MALA.
Esse pojéto que você sugeriu com Mano + Tite na comissão técnica demandaria um orçamento de Milan pra cima! 🙂
darei uma de nostradamus tupiniquim e farei uma tentativa de previsão: acho que o time de Tite evoluirá e tem tudo para fazer uma ótima campanha na liberta. É um time com intensidade, preparo físico, emocional em dia e ultra motivado. Ser campeão ou não é questão de detalhe, destino, não dá para prever. Se for campeão, muito bom, passe livre até o mundial e teremos um segundo semestre daqueles. Se não formos campeões, Tite terá dificuldades nos pontos corridos, um campeonato que vale mais a pena ganhar os fáceis e os jogos grandes não importam tanto, portanto favorece um time menos guerreiro e intenso e a prova de falhas e mais corajoso, com mais alternativas ofensivas. Se formos bem no primeiro semestre, Corinthians se tornará o time a ser batido, será estudado e os adversários acharão formas de neutralizar, e aí que o problema de Tite aparece. Ele entende de futebol o tanto para enfiar as peças que tem em um esquema tático que revoluciona o futebol brasileiro naquele momento (algo que em geral estava sendo usado na Europa anos antes). Depois que todo mundo “aprendeu”, ou que o preparo físico não é mais um diferencial, e é hora de mudar, trocar as peças, achar outras soluções, aí a coisa emperra. Se conseguir abrir uma vantagem grande como foi em 2011, há chances de título, claro, se o campeão novamente ficar na casa dos 70-72 pontos e não aparecer um Cruzeiro da vida.
Achei que o post foi pra mostrar que o Elias desse ano é o mesmo do ano passado, mas descansado e com mais ritmo de jogo.
Também achei que o dono do boteco quis mostrar que o time do Tite de 2015 foi montado pelo Mano…
Vamos lá: Mano montou um time em 2008 diferente do de 2007, mas com muito jogadores de 2007, do time treinado por Nelsinho.
Depois o Adilson pegou o time do Mano que não estava tão bem assim e piorou.
O Tite pegou o time e arrumou o bagulho. Ficou até 2013 e deixou o time envelhecido e sem motivação.
O Mano voltou depois de começar a dar cara à Seleção Brasileira, que Felipão estragou, e depois de um péssimo trabalho no Flamengo de onde se demitiu. O Mano pegou um time base montado por Tite, mas sem motivação. Fez um bom trabalho, renovou o elenco e o motivou.
Sai o Mano, injustamente, e vem o Tite. Pega o time base do Mano e coloca o esquema que pretende. Começa o ano melhor que o Mano.
Não sei se vocês conseguem entender meu ponto de vista, mas acho que qualquer novo técnico usa o time montado do anterior e agrega os seus conhecimentos.
O Mano fez isso, o Adilson e o Tite também. Uns conseguiram realizar o que desejavam e outros não. A torcida gostou de trabalhos ruins e detestou ótimos trabalhos. Faz parte. Mas dizer que o sucesso do Tite é por causa do que o Mano o deixou é exagero, mas também conta, claro.
O Brandão em 1977 pegou o time montado pelo Duque. O Jorge Vieira em 1979 pegou o time montado pelo Teixeira. Parreira em 2002 pegou o time montado pelo Luxemburgo. E por ai vai…
eu concordo em partes. Claro que cada um parte da base que o outro montou, tem que ver em que condições foram essas bases. O Mano entregou em 2010 pro Adilson líder do brasileiro. Tite entregou pra Mano em 2013 um time quase rebaixado (embora alguns achem essa expressão um exagero, mas foi por um pentelhésimo que na confusão lusa x fla x flu não acabou sobrando para nós). Mano só não entregou para Tite em 2015 direto na fase de grupos da liberta pq o juizão contra o Flu entrou para fazer o serviço e acalmar os ânimos lá pelos pampas. Enfim, isso por si não quer dizer nada, e repito que, até agora, acho que Tite faz um começo de ano muito bom. É só para contextualizar.
O time do Mano, o ano passado, também vacilou em jogos diante dos chamados fracos. Perdeu duas vezes para o Figueirense, empatou em casa contra o Chapecoense, não ganhou uma do rebaixado Botafogo..
Bom… Isto mostra que o Elias, apesar de muito cobrado e criticado o ano passado, inclusive com torcedores perguntando quando ele iria de fato estrear em seu retorno ao clube, não foi tão nulo assim. Não creio que a intenção do dono do boteco fosse mostrar que o Adenor voltou e apenas pediu para seus comandados que repetissem o que faziam nos tempos do Mano. Eu também achei estranha a demissão do Mano. Não combina com a nova política adotada pelo clube a partir de 2008, que é a de manter o técnico apesar de alguns insucessos iniciais. O Mano mesmo foi preservado apesar de não ter se classificado para as finais do paulistão e perdido uma Copa do Brasil aparentemente ganha. O Tite ficou mesmo depois da tragédia de Tolima. E olha que analisando o trabalho do Mano, no ano passado, de uma forma geral, foi até que bom. O que depôs contra foi a eliminação vergonhosa na Copa do Brasil – a primeira que eu vi diante do Atlético Mineiro. Eu só acho meio estranho dizer que ele começou o trabalho do zero, uma vez que Cassio, Gil, Cléber, Fábio Santos, Ralf, Renato Augusto e Guerrero -o time base de boa temporada já estavam no parque antes de sua chegada.
Pela última entrevista do Mano, ele saiu por treta com o Andrés. Deixou claro isso.
A intenção foi mostrar que essas jogadas ofensivas já existiam em 2014, como destaquei no post anterior e em contraponto ao que a ESPN e a Folha publicaram.
A campanha do dono do boteco para salvar a honra do Mano é justa nesse momento, em que tenta se formar um consenso de que sua passagem pelo Timão foi nula. Mas concordo também com o Múcio que houve certa continuidade de 2013 para 2014. O resultado teria sido melhor, acredito, se essa continuidade fosse maior, sem o vendaval da invasão do CT. Pois se é verdade que esses jogadores já estavam lá, pouca gente dava alguma moral para Cleber e Renato Augusto vinha de temporada apagada em seu primeiro período mais longo como titular. O time perdeu Pato, Douglas, Sheik e Paulo André, todos titulares ou disputando posição no time titular do segundo semestre de 2013. Tá, aquele time era ruim, mas isso só reforça que houve necessidade de reformulação maior de 2013 para 2014 do que do ano passado para este. Necessidade forçada, creio eu: acho que Mano teria feito uma transição mais lenta, com mudanças mais pontuais entre os nomes, se lhe tivessem dado opção…
1- Também não acho que tenha sido nula. A campanha no nacional mostra isto, apesar de não ter escapado da tão “temida” fase pré-cucaracheana. Conseguiu o título simbólico de campeão do segundo turno, não perdeu um único clássico doméstico, conseguiu resultados positivos na maioria dos confrontos com os times da parte de cima da tabela.
2- De fato Cléber não foi muito aproveitado em 2013. Adenor tinha como seus zagueiros titulares Gil e Paulo André. E na falta de um deles preferia o Felipe. O Renato Augusto teve um momento apagado depois que voltou da contusão. Antes ele brilhou. Não foi aquele brilho intenso, mas brilhou.
3- Mas este raciocínio feito em relação a Cléber e Renato poderia ser feito em relação a Paulinho e Castan em 2011. Já estavam no clube antes da chegada do Adenor, mas foi com ele que se firmaram como titulares e cresceram de produção.
2 É bom lembrar que o Renato só foi jogar muito depois, pois vinha de uma preparação especial para evitar contusões. Decisão que quem tomou fez muito bem para ele e o time.
3 Zagueiro com o Tite é mais fácil, hein… E o Paulinho já era cria do Mano que trouxe um meia para jogar de 2º volante (como tinha feito com o Jucilei, Elias e o KK da Chapada).
Não existe nada nulo na passagem do Mano ano passado. Foi super bem, voltou a dar motivação ao time. E técnicos tem preferencia por certos jogadores.
Acredito até que o Mano seja melhor que o Tite com relação a base. O Tite prefere jogadores feitos que apostar em jovens realmente. Não que o Mano seja um cara que aposte totalmente, pois demorou pra apostar no Malcom e acredito que foi o destino que o obrigou a fazer isso.
A única forma de apostar na base é colocar alguém que trabalhou na base no principal, pois este conhecerá os jovens. Assim aconteceu com o Guardiola no Barcelona. Se ele não conhecesse o Pedro e os demais não apostaria neles.
Eu acho que esta questão de aproveitar a base meio que complexa. Em sua primeira passagem pelo clube em 2004 Adenor aproveitou o Edson, o Betão, o Wendel, o Rosinei e o Jô na equipe titular. Em sua primeira passagem, o Mano aproveitou o Dentinho e o Boquita, mas ignorou outros jogadores da Copinha de 2009. Acho que o aproveitamento da base deveria ser uma prática imposta pela diretoria a qualquer profissional que viesse a trabalhar no clube.
Mas em 2004 a situação era muito diferente, o Tite chegou sabendo que encontraria terra devastada. O Corinthians do segundo semestre de 2003 e começo de 2004 é um dos piores da história do clube, pior mesmo até que o de 2007. Aproveitar a base era uma opção quase que inexorável, nosso jogador referência era o Fábio Baiano naquele momento. Em 2008 o Corinthians se preparava para uma reconstrução, portanto, trouxe muitos jogadores para remontar a equipe, perdermos muito jogadores, mas contratamos na mesma proporção. O time 2004 era fruto de uma debandada geral, a gente tem que analisar bem o contexto, sem contar que depende muito da safra de jogadores que saem da base também.
Ok…no entanto, se a gente pegar os jogadores contratados em 2008, veremos que muitos eram de qualidade similar ou até mesmo inferior a de alguns garotos que estavam no parque. Ou seja, dava para remontar o time trazendo menos jogadores de fora e aproveitando mais a base.
Ambos são bons treinadores. A diferença está na compactação da defesa (fixação titeana), e no ataque triangulador (mérito do Mano).
A balança hoje pende para o Tite, inegavelmente, por conta do carisma. E aí, licença, não tenho dó do Mano. Uma fonte de dentro do PSJ me disse que ele conversou assim com o Emerson: “Você não é um jogador moderno. Você não é capaz de jogar com intensidade, e é individualista ao extremo. Não serve para o meu time.”
OK. Emerson estava nos irritando. Há tempos ele precisava de uma enquadrada. Mas não se faz isso com uma pessoa. Não digo nem jogador. Não se faz isso com um profissional. Os outros profissionais do grupo ficarão de birra. Tomarão as dores. O Mano é casca grossa demais, arrogante, e por muitas vezes explode um grupo já no início. Sem contar sarcasmos e ironias. A imprensa pegou nojo dele por conta da seleção. Um entrevista mais pesada que a outra.
Em tempo: Tite também explode grupos, mas leva tempo, na tal da questão do ‘merecimento’.
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O dono do boteco é agenciado pelo Charles Milk.
Uma fonte fidedigna da imprensa isenta me contou…
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O dono do boteco é agenciado pelo Charles Milk.
Uma fonte fidedigna me contou…
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Haha!
Sem sombra de dúvidas o post mais polêmico da curta história desse boteco.
E o único lugar de toda internet onde esse tema apareceu.
Independente de qualquer opinião certa ou errada, 4 vídeos do YouTube mostraram que o problema existe a despeito na fanfarra midiática.
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Lendo as mensagens sou obrigado a voltar a um ponto que discutimos intensamente em 2013. Por aqui parece que prevalece (atenção, prevalecer não quer dizer consenso) a idéia que só é importante é a qualidade técnica, ser um bom descobridor de talentos, ser um estrategista, enfim ser o Mano. Enquanto que o Tite é fraco, anti-ético (voltam a acusação sem fundamento firme aí abaixo), não sabe substituir, não sabe encontrar talentos, é teimoso, não sabe montar time de outra forma… mas é “motivador.” Nada mais distorcedor e longe da verdade. Talvez o Mano seja mais técnico e menos motivador. Talvez o Tite seja mais motivador e menos técnico. Mas é desonesto dizer que cada um deles é só uma coisa. E mais, é desonesto querer diminuir o fator liderança chamando-o simplesmente de “motivador.” Quem já trabalhou ou trabalha em grupo sabe que nenhum atinge metas muito difíceis sem lideranças. Liderança é mais do que motivar. Infinitamente mais. E querer diminuir isso dizendo que a parte técnica é mais importante é miopia. Se não for parcialidade. Os dois fatores são muito importantes e não há sucesso sem os dois. Mas se um pode faltar, esse é a parte técnica que pode ser substituída pela superação. Por que muita técnica com liderança alguma não vai a lugar nenhum. E chega de falar do Mano que é passado (sou grato pelo que fez, desejo sorte a ele, mas neste momento não me interessa). Eu só discuto agora o que time que temos, a direção técnica que temos e a direção gerencial que temos. Seja para elogiar ou criticar. Discuto o passado para melhorar o futuro e não repetir erros, não para justificar ideologias. E essa discussão Mano/Tite por aqui beira em alguns casos pura ideologia desagregadora (o popular “torcer contra”). Obviamente não quero dizer que as pessoas não devam discutir isso (#jesuischarlie :)), mas esse tema já me aborreceu.
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embora eu mesmo ache que as vezes o botequeiro anfitrião exagere um pouco no pró-Mano, a minha impressão geral desse assunto: essa dicotomia mano x tite não existe para as pessoas, em geral. Eu sou um cara teimoso e continuo acompanhando programas de rádio e tv sobre futebol, e afirmo com certeza: para 95% da imprensa e para 90% da torcida, Mano = jegue e Tite = gênio. O que acontece é que, de fato, as coisas são mais complexas do que isso, mas no dia a dia, nos botecos, nas empresas, no estádio e, principalmente, nas redações dos jornais, quase ninguém leva em conta essa complexidade. Aqui é um lugar onde isso é discutido, e talvez por isso insistemos tanto nas mesmas conversas. Mas acho que é forçoso reconhecer que, tendo exageros de parte a parte, é bem melhor isso do que acompanho nos outros lugares de forma geral. Para ouvir “nossa, olha só, o Tite em 40 dias montou um p* time, como ele é f*, cara! ” é só encostar em qquer rodinha de conversa ou ligar o rádio em qquer programa sobre futebol.
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This ^^
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RT: Álvaro de Campos PERMALINK*
02/21/2015 11:51
This ^^
🌟
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Com esse post eu só estou contrapondo a imprensa que perseguiu o Mano durante 365 dias como jamais vi e que agora fala que em 45 Tite montou um time.
É só pegar o elenco inicial de 2014, os diversos testes feitos e o time montado ao final de 2014, para derrubar toda a papagaiada.
http://espn.uol.com.br/noticia/485477_efeito-tite-a-transformacao-do-corinthians-em-45-dias
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/02/1592171-com-inspiracao-europeia-e-jogadores-desacreditados-tite-tem-bom-inicio.shtml
http://blogs.lancenet.com.br/neto/2015/02/19/todas-as-fenix-de-tite/
e por aí vai.
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Sempre é bom colocar os pingos nos is nos js. Beira a desonestidade intelectual, tratar Tite como o gênio, que arrumou o time em 45 dias, e Mano como o idiota que fez um trabalho medíocre sem se ater ao contexto da situação.
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Como também beira a tal fazer o inverso, considerando um como o gênio injustiçado e renegado pela sorte e o outro como um asno a quem a sorte sempre acompanha, bastando para isto dar sequencia ao trabalho iniciado pelo primeiro.
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Pois é… só não entendo a falta de respeito (lembram que por aqui foi chamado várias vezes de mau caráter, anti ético, ser contra o Pato (o Pato!) burro, etc.). Não me lembro de ter lido aqui algo similar do Mano. A imprensa (e grande parte da torcida) prefere os menos arrogantes e os ganhadores de títulos importantes. Quem não consegue viver com imprensa e/ou público contra tem que procure uma ditadura a favor para viver. O Adenor não comprou a imprensa, ele ganhou a imprensa, diferença importante. Mérito dele. Já o Mano em situações difíceis tem uma queda para o sarcasmo. Compreensível, mas burrice para mim. Por aqui acho que sempre tivemos equilíbrio nas críticas ao Mano, às vezes duras, mas sem falta de respeito. Já com o Tite… Ambos merecem respeito.
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Não assino embaixo por um detalhe: imprensa é comprada também. Melhor: imprensa esportiva não é e nunca foi confiável.
São pouquíssimos aqueles que conseguem manter uma distância segura do dinheiro que corre solto. Então, a gente pode sim desconfiar da perseguição exagerada ao Mano em 2014.
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ao Ricardo: isso é algo que acontece com frequência, em vários assuntos. Alguns parecem pedir imparcialidade, mas no fundo, no contexto geral, só estão pedindo aderência à maioria esmagadora. Ressalto: aqui é um dos poucos lugares onde critica-se o Tite e ressalta-se aspectos positivos do Mano. Críticas às vezes exageradas? Com certeza. Nos outros 95% dos espaços, o sinal é trocado. Poderia-se apenas bater em Tite sem dó por aqui que ainda assim não faria-se nem cosquinha no quadro geral. E ainda assim alguns (dos quais você certamente é um dos mais, se não o mais coerente e moderado) não toleram isso e de alguma forma exigem que o espaço seja mais parecido com a geléia geral de babação de ovo titeana. Será que isso é, no fundo, respeitar a democracia intelectual? Como se diz por aí, jornalismo à favor (no caso à favor da maré) é só propaganda.
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Eu nunca fui muito bom em interpretação de texto, mas está implícito.
Se Mano não é o idiota que dizem ser. Se Tite não é o gênio que dizem ser, por consequência, não estou dizendo que Mano é gênio tampouco que Tite é idiota.
Apenas que os elogios a Tite e as críticas a Mano são exageradas. Nem Mano é tão ruim nem Tite é tão bom.
Falta o meio termo.
E como sou ruim de interpretação de texto, não fui chamado de desonesto intelectual, obviamente, até porque chamei de intelectualmente desonesta a materia da Espn e não os defensores do Adenor.
Está muito claro.
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Temos que levar em conta que os jornalistas são formadores de opinião. Desde pedreiros até engenheiros podem ser levados a pensar como esses jornalistas querem.
Também acabam vendo, assistindo aquilo que gostam. Então se endeusar o Tite da mais audiência e falar mal de Mano também… então fazem isso.
Tudo pela audiência.
Os dois tem suas qualidades. Não gosto de nenhum. Mas acho que não existe um técnico perfeito. Acho que nem o Mourinho aguentaria muito tempo no Timão. Somos exigentes e chatos. Essa é a verdade.
Agora é torcer para o Tite ter sorte e que ele lute pra ser campeão em todos os campeonatos.
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WOW, perfect!
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Eu nunca vi na história do Corinthians uma polarização entre dois treinadores, como a que vejo entre o Mano x Tite. Eu já vi técnicos sendo verdadeiros fantasmas para seus sucessores – Brandão em relação à Teixeira, Jorge Vieira em relação a Fantoni, Parreira em relação a Geninho- mas esta partidarização relacionada ao atual e ao técnico anterior me parece uma novidade. E nessa toada tem gente cometendo atos que, na minha singela opinião, não condiz com o corinthianismo, que é o de desprezar os títulos conquistados pelo Mano Menezes. Só pra lembrar que o Paulistão de 2009 foi conquistado de forma invicta – o último que conseguiu tal proeza foi o Chiqueirense, isto em 1972! Tem gente aqui que nem era nascido neste tempo! E a Copa do Brasil é a segunda competição nacional mais importante. Por outro lado, acho equivocada a ideia de que bastou o Adenor pegar a base montada pelo mano, para ter sucesso. Foi preciso colocar o seu toque pessoal. E contar, talvez com um pouco de sorte. Mano poderia ter em seu currículo títulos mais importantes que lhe faltam. Entre ser campeão brasileiro e comandar a seleção optou pela segunda alternativa. E na Cucaracha, talvez tenha lhe faltado ousadia na primeira partida contra o Flamengo, quando viu o time atuar com um jogador a mais a maior parte do tempo. Ok Chovia muito naquela noite, mas… Mas voltando a questão da base formada, é preciso lembrar que em 2011, às vésperas de se iniciar o campeonato brasileiro, data da guinada titeana no clube, já não estavam mais ali: Willian, Roberto Carlos, Elias, Jocilei, Bruno César, Dentinho e Ronaldo. Sete jogadores que ou eram titulares absolutos com Mano ou entravam com bastante frequência e, portanto, eram fundamentais. É certo que algumas peças já estavam ali desde os tempos do Mano. Contudo, cresceram de rendimento nas mãos do Adenor: Castan, Paulinho, Danilo. Este crescimento me parece fruto do trabalho do treinador que, de acordo com meus amigos aqui do boteco, sabe como ninguém trabalhar psicologicamente com seus comandados. E vamos lembrar aqui também que, tanto às vésperas do brasileirão de 2011 como da Cucaracha 2012 a capacidade do técnico e do time de chegarem ao título foi colocado em dúvida. Mesmo com a decantada base deixada pelo Mano.
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Entendo que ela reflete o que fizeram com o Mano pela mídia e pelo Andrés.
Ele nuca teve tranquilidade. Apoio só do Gobbi.
Tite não foi lá muito ético também.
Nunca vi na história tamanha pressão com um técnico que pegou terra arrasada e entregou o campeão do 2o turno do brasileiro.
Ninguém lembra, mas qual foi o elenco que começou 2014?
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Alexandre Pato, Antônio Carlos, Cássio, Cléber, Danilo, Danilo Fernandes, Diego Macedo, Douglas, Edenílson, Emerson, Fábio Santos, Fágner, Felipe, Gil, Guilherme, Guilherme Andrade, Ibson, Igor, Jocinei, Júlio César, Paolo Guerrero, Paulo André, Paulo Victor, Petros, Rafael Santos, Ralf, Renato Augusto, Rodriguinho, Romarinho, Uendel, Walter, Wanderson e Willian Arão
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Favor: excluir o Petros desta lista.
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O Danilo é um caso curioso nessa relação. Trazido pelo Mano, demorou para conquistar seu lugar, e pelo que me recordo era reserva no final da primeira passagem do Mano. Atingiu seu auge com Adenor, pra depois ser coadjuvante mais uma vez com o treinador que o trouxe ao clube. Agora volta a brilhar sob o comando de Tite.
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Danilo foi titular boa parte de 2010, quando Mano entregou para Adilson era um 442 com Danilo e Bruno Cheddar (na época ainda César) fazendo a meia.
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Correto, na verdade ele foi bastante criticado em 2010, por isso essa impressão de ter sido preterido em algum momento.
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Danilo chegou fora de forma em 2010, mas era titular quando o MM saiu. Inclusive, foi titular na eliminação da LA contra o Flamengo.
Em 2014 foi reserva, mas foi utilizado em vários domingos. O Danilo não aguenta o ritmo de jogos às quartas e domingos, desde 2010.
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Se vc for puxar os jogos de 2010, pelo campeonato brasileiro, verá que em alguns jogos o Danilo começou como titular e em outros começou no banco de reservas. Contra o Guarani, por exemplo, na despedida do Mano, ele entrou no segundo tempo no lugar do Bruno César.
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É isso aí. Polarização besta, essa. A importância dos dois técnicos pra história do clube não se discute. É verdade que o Mano foi injustiçado nessa ultima passagem, que anda numa zica tremenda (e espero de coração que arrume um clube em que possa trabalhar com calma), mas também vamos parar de coitadismo, né? Faz uns oito anos que o cara tem reputação e salário de treinador top. A cobrança é proporcional. Ok que ele trocou o (provável) título brasileiro pela seleção, mas a gente também tem que pagar o preço das nossas escolhas — e o fato é que em quase uma década treinando time grande o Mano tem como maior conquista uma mísera Copa do Brasil (além do Superclássico das Américas…). “Ah, mas ninguém acerta o time e lê o jogo como ele.” Legal. O Luxa no auge também era assim — a diferença é que ganhou quase tudo em uma década. Sigo esperando o momento em que Mano Menezes superará os conspiradores e cumprirá seu ideal. Quem viver verá.
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Isso é verdade. E eu sempre critiquei o Mano por isso mesmo.
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As vezes o dinheiro fala mais alto.
Talvez ele queira ser rico ao invés de ter vários títulos.
Eu se fosse o Mano tentaria treinar algum time médio da Espanha, Portugal ou Itália… e tentar carreira na Europa… sem ligar tanto pra salário…
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Cássio, Fágner, Gil, Felipe e Fábio Santos; Ralf, Elias, RA e Petros; Malcom e Guerrero. Esse foi o time que jogou a última partida de 2014 contra o Criciúma.
Há 8 jogadores que enfrentaram o SPFC, exceto Petros e Malcom substituídos por Jadson e Emerson. Guerrero estava suspenso.
Há uma base deixada pelo antecessor. Não há como negar. Porém, em relação a Elias, há uma diferença. Em 2014, ficou 6 meses sem jogar. Em 2015, fez uma boa pré-temporada e é um jogador leve. Logo, se dá melhor no início do ano, pois entra em forma mais rapidamente.
Taticamente, acho Mano superior. Levemente. No aspecto carisma, Tite é insuperável. E na convivência, no dia a dia, idem. Faz diferença. Os jogadores correm mais por Tite que por Mano, uma vez que o primeiro não queima jogador na primeira falha, diferente do segundo, que faz exatamente o contrário.
São pequenas nuances comportamentais que fazem de Tite um técnico mais afeito ao Corinthians.
E, ainda, tem a imprensa e suas análises superficiais e falsas como a da ESPN.
Tite, atualmente, já é o detentor do Troféu Imprensa. Muricy não é o mais querido, a não ser que vença a Libertadores. E Mano é o detentor daquele troféu que o Nelson Piquet ganhava todo ano: O Troféu Limão.
E tem a torcida. Tite ganhou a Libertadores e o Mundial. Mano, dizem, só ganhou a Copa do Brasil de 2009 por causa do Ronaldo.
Não há como negar, entretanto, que embora a base do time tenha sido montada por Mano, Tite vem aperfeiçoando a forma do time jogar. O Corinthians evoluiu nestes primeiros jogos do ano, mas entendo que a evolução decorre do jogo contra o Once Caldas, que obrigava o time a estar num estágio mais avançado em fevereiro?
A questão agora é:
Há espaço para evoluir ainda mais ou a tendência é manter este ritmo e aguardar que os rivais apresentem um crescimento?
É o meu receio. O Corinthians chegou num ápice técnico muito cedo. O objetivo é manter o nível e, se possível, elevá-lo a uma condição superior aos rivais.
O time de 2012 não jogou nenhuma partida tão boa quanto estas contra Once Cladas e São Paulo. Nenhuma. Ao menos, não me lembro de jogos tão interessantes. Muito pelo contrário. Lembro de jogos tediosos, inclusive na Libertadores.
Por derradeiro, Mano têm méritos, mas Tite foi talhado para dirigir o Corinthians.
Ele é o cara certo no lugar certo. Mano é o homem certo para fazer o alicerce, mas não para o resultado consagrador. Foi ele que montou o time base da Libertadores e Mundial, mas Tite finalizou as conquistas. Mano plantou as sementes. Tite colheu os louros da vitória.
Alguém imaginaria o Mano Menezes e a sua fleuma darem um pique para comemorar o 2º gol ao lado do Jadson?
A maior diferença entre ambos reside na palavra “Carismabilidade”.
Os resultados e as análises são baseadas em 80% sobre este fator.
Quesito simpatia com a imprensa:
Tite, dez, nota dez, como diria o gordo Imperial.
Mano, péssimo dos péssimos, como diria o Paulo Morsa Martins, que você lembrou recentemente.
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Cássio, Fágner, Gil, Felipe e Fábio Santos; Ralf, Elias, RA e Petros; Malcom e Guerrero. Desses apenas o Fabner, o Elias, o Petros e o Malcon não estavam no clube em 2013.
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o titular era Anderson Martins. Do time da linha, 5 caras eram novos. Se isso não é renovação, não sei o que é…
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Bom.. Dizer que determinado treinador fez uma reformulação é bem diferente de dizer que ele começou do zero.
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é verdade, é diferente de começar do zero. Mas depende de que referencial vc está usando…no futebol profissional de alto nível, quem começa do zero? Só o Oswaldo no Palmeiras, agora, mas é 1 em 100. Todo mundo tem que pegar meio o que tem por lá e fazer algumas mudanças. A questão é a intensidade dessas mudanças. Para mim alterar a forma de jogar e 4 ou 5 peças titulares (e mais 2 ou 3 entre as principais opções de banco) é uma baita reformulação, daquelas q as vezes levam mais de 1 ano para funcionar. Mas enfim, é bom as vezes a gente não levar a discussão para além do tema em si: meu argumento aqui é só reconhecer que o trabalho de Mano em 2014 foi nesse sentido, de fazer a reformulação que precisava ser feita e que não sei se o Tite, pelo seu relacionamento com os jogadores e pela sua forma de ler futebol conseguiria fazer. Por outro lado, aposto o que vc quiser que se Mano tivesse ficado não conseguiria resultados tão rápidos quanto Tite está conseguindo. Cada um tem seus fortes…
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Felipe era reserva com Tite e com Mano. Ficaram com Mano os menos experientes. Cassio, Gil e FS na defesa. Ralf no meio. E Guerrero no ataque. Renato Augusto com Tite, em 2013, ficou mais na departamento médico que em campo. Mano teve que montar um meio-campo novo, o que é muito mais difícil que arrumar a defesa.
E o mais importante: O time, taticamente, era completamente diferente do amarrado 4231 de 2013, aquele do ataque de 27 gols.
Guerrero, por exemplo, tinha um posicionamento diferente, com mais liberdade. Não precisava marcar o volante.
Embora, houvesse 7 jogadores que já estavam no clube no último jogo, o trabalho foi de reformulação.
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1- Os jogadores citados são os menos experientes? Cássio, Gil, Fábio Santos, Ralf…. Ai tem gente com Cucaracha e Mundial nas costas. Gente com passagem pelo futebol europeu.
2- Mesmo que tenha passado boa parte do DM, Renato Augusto estava no elenco. Mano não precisou buscar ninguém para o lugar dele.
3- No segundo semestre de 2013 o Adenor enfrentou muitos problemas para montar o time. Acho que isto deveria ser considerado.
4- Precisando marcar volantes, Liedson marcou 12 gols no CB de 2011. Sem ter tal obrigação, Guerrero marcou os mesmos 12 gols em 2014. Ok. O Levezinho é muito mais jogador que o peruano.
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Menos experientes que Alessandro, Emerson, Paulo André e Douglas, por exemplo. Ralf não é líder. Gil tinha pouco tempo de clube.Cassio é jovem. Sobraram FS e Danilo para segurar a bronca.
Renato tinha muita mais responsabilidade perante o grupo em 2014. Em 2013, ou estava machucado ou na reserva dos campeões de 2012, que jogavam com o nome.
Problemas que ele mesmo criou. O MERECIMENTO matou o time de 2013. E os problemas de Mano em 2014 foram muito maiores que os de Tite, em 2013. Não há termo de comparação neste aspecto.
Lógico que Liedson é melhor que o Guerrero, mas a minha análise foi sobre função tática, liberdade de movimentação do peruano, em 2014. Não há como negar, independente dos gols, que Guerrero estava muito mais à vontade na função. Mérito do antecessor. Até o Guerrero concorda…
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Isso
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sobre Guerrero, vou além: assim que ficou claro que Mano não ia ficar, já sabia que não valeria a pena renovar com ele. Nos seus 31 anos de carreiro, ele nunca teve um semestre como o segundo de 2014, e a maior parte do motivo disso era o posicionamento / sistema de jogo. Talvez nem um outro técnico conseguisse tirar isso dele, mas tinha séria desconfiança (até agora confirmada) que Tite ia novamente colocá-lo centralizado, jogando de costas, para fazer um pivô que não sabe (perde 80% das bolas e reclama demais das chegadas do zagueiro), como se 3 semestres tentando isso entre 2012 e 2013 não tivesse nos ensinado isso.
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1) César Augusto… Mesmo assim, tais jogadores tinham alguma experiência. Além disso, vamos lembrar que o Alessandro e o Emerson eram tidos como jogadores que deveriam sair para que a renovação acontecesse. E vamos lembrar que tais jogadores estavam no elenco quando o Mano chegou. Tirando o Alessandro que havia se decidido pela aposentadoria, era só dizer que fazia questão de ficar com tais jogadores, que com ele, voltariam a jogar futebol.
2) Eu acho que seria justo dividir 2013 em dois momentos. O primeiro no qual fomos bem -ganhando um estadual e um tira-teima conta o Imaculado de Vila Sônia e que só não fomos mais além na Cucaracha porque fomos vergonhosamente roubados, e um segundo semestre em que fomos medonhos. Eu sei que é chato ser repetitivo, mas é bom considerar os n problemas que o Adenor teve para montar o time neste período.
3) Esta questão do merecimento é muito complexa. Mas noto que jogadores cuja presença era criticada nos tempos do Adenor por este critério passaram a ter a ausência lamentada nos tempos do Mano. E vice-versa. Ora. Não se dizia em 2013 que tinha na reserva jogadores mais gabaritados e que só não atuavam como titulares por conta do panelismo existente. Mudou de treinador e tais jogadores continuaram na mesma. Do Pato dizia-se que lhe faltava amor da parte do Adenor. Lembra do Jocinei? Dele se dizia injustiçado e desprezado pelo treinador, que inclusive o utilizava como lateral esquerdo e não como volante -sua posição verdadeira. O que houve com ele nos tempos do Mano?
4) Tudo bem que é preciso levar em conta a diferença de um time para o outro (2013×2014), mas o ano passado, com toda liberdade concedida a ele, Guerrero marcou dois gols a menos que no ano anterior. Mas um time que tem Jadson, Renato Augusto, Elias não pode ser considerado um time tão ruim assim.
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Na linha das postagens malucas (ou seriam mais lúdicas?), a vitória na última quarta-feira é totalmente mérito do Mano. Explico. Sabedor que se o Corinthians iniciasse a temporada de forma intensa antes, fez o time perder para o Fluminense por 5 x 2. Lembra? Pois é, o melhor time do segundo turno com o melhor estrategista do país (quiçá da galáxia) perdeu para o Fluminense de 5 x 2 de propósito. Por quê? Para disputar a pré-Libertadores e jogar contra o São Paulo com mais ritmo. E isso ocorreu exatamente como planejado. Genial o Mano. Como tem sorte esse Tite. Pode brincar também, certo? Obrigado :-).
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Uma coisa que o Mano faz melhor que o Tite, olhando só as passagens no Corinthians, é avaliar jogadores, seja pra contratar ou pra aproveitar da base. Mas demora pra fazer o time comprar suas ideias, talvez por não ter muita facilidade no trato com os jogadores.
Tite consegue passar mais rápido o que pretende para os jogadores e coloca uma disciplina tática invejável, que se conseguir mesmo, como tem sido nesse começo, temperar com mais alternativas ofensivas, pode dar um samba pra lá de bom.
Pensando assim, e tendo dinheiro para tal, eu se fosse dirigente tentaria um contrato com o Mano como gerente de futebol ou algo assim, para manter um elenco com uma certa característica que o clube determinar. Teria um pouco mais de funções no dia a dia do futebol que o Edu tem hoje. E bota o Tite pra ser o técnico na prática, ser amigão dos jogadores. Se todo mundo topasse o esquema, com funções bem definidas, poderia funcionar.
Sobre Mano, eu não consigo lembrar casos e nem sei se concordo inteiramente, mas vai para o debate: um amigo santista (que não gosta do Mano) sempre lembra algumas substituições dele no Corinthians e na Seleção que queimaram jogadores, seja por jogar em fogueiras ou por sacar logo depois do cara fazer um cagada, o que acaba deixando o elenco todo meio ressabiado.
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Queimar jogador eu concordo, contudo a diferença de visão de jogo nas substituições do Mano durante a partida é gigantesca em relação à média dos técnicos brasileiros.
Com relação ao Tite, não se justifica, pois ele é costumeiramente ruim nisso (vide Danilo no jogo anterior).
Mas não sei se Mano (ou algum técnico brasileiro) chega perto do Mourinho nesse quesito.
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tem razão, Mano substitui melhor mesmo. Tite aposta sempre no esquema e faz trocas absolutamente previsíveis. Talvez minha proposta não seja tão boa assim, hehe.
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Taticamente acho o Mano melhor que o Tite, inclusive para tentar mudar situações complicadas de jogo (era comum o Tite entrar em pânico com o placar adverso e sacar um lateral por um atacante – não sabemos como ele está hoje pois isso ainda não ocorreu em 2015). O difícil é que na convivência do dia-a-dia o Mano deve ser UM PUTA DE UM MALA.
Esse pojéto que você sugeriu com Mano + Tite na comissão técnica demandaria um orçamento de Milan pra cima! 🙂
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Por isso que não quero ser dirigente nem a pau, melhor ficar aqui tendo ideias mirabolantes, hehe
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No futebol brasileiro de egos e salários inflados, impossível.
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darei uma de nostradamus tupiniquim e farei uma tentativa de previsão: acho que o time de Tite evoluirá e tem tudo para fazer uma ótima campanha na liberta. É um time com intensidade, preparo físico, emocional em dia e ultra motivado. Ser campeão ou não é questão de detalhe, destino, não dá para prever. Se for campeão, muito bom, passe livre até o mundial e teremos um segundo semestre daqueles. Se não formos campeões, Tite terá dificuldades nos pontos corridos, um campeonato que vale mais a pena ganhar os fáceis e os jogos grandes não importam tanto, portanto favorece um time menos guerreiro e intenso e a prova de falhas e mais corajoso, com mais alternativas ofensivas. Se formos bem no primeiro semestre, Corinthians se tornará o time a ser batido, será estudado e os adversários acharão formas de neutralizar, e aí que o problema de Tite aparece. Ele entende de futebol o tanto para enfiar as peças que tem em um esquema tático que revoluciona o futebol brasileiro naquele momento (algo que em geral estava sendo usado na Europa anos antes). Depois que todo mundo “aprendeu”, ou que o preparo físico não é mais um diferencial, e é hora de mudar, trocar as peças, achar outras soluções, aí a coisa emperra. Se conseguir abrir uma vantagem grande como foi em 2011, há chances de título, claro, se o campeão novamente ficar na casa dos 70-72 pontos e não aparecer um Cruzeiro da vida.
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Achei que o post foi pra mostrar que o Elias desse ano é o mesmo do ano passado, mas descansado e com mais ritmo de jogo.
Também achei que o dono do boteco quis mostrar que o time do Tite de 2015 foi montado pelo Mano…
Vamos lá: Mano montou um time em 2008 diferente do de 2007, mas com muito jogadores de 2007, do time treinado por Nelsinho.
Depois o Adilson pegou o time do Mano que não estava tão bem assim e piorou.
O Tite pegou o time e arrumou o bagulho. Ficou até 2013 e deixou o time envelhecido e sem motivação.
O Mano voltou depois de começar a dar cara à Seleção Brasileira, que Felipão estragou, e depois de um péssimo trabalho no Flamengo de onde se demitiu. O Mano pegou um time base montado por Tite, mas sem motivação. Fez um bom trabalho, renovou o elenco e o motivou.
Sai o Mano, injustamente, e vem o Tite. Pega o time base do Mano e coloca o esquema que pretende. Começa o ano melhor que o Mano.
Não sei se vocês conseguem entender meu ponto de vista, mas acho que qualquer novo técnico usa o time montado do anterior e agrega os seus conhecimentos.
O Mano fez isso, o Adilson e o Tite também. Uns conseguiram realizar o que desejavam e outros não. A torcida gostou de trabalhos ruins e detestou ótimos trabalhos. Faz parte. Mas dizer que o sucesso do Tite é por causa do que o Mano o deixou é exagero, mas também conta, claro.
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O Brandão em 1977 pegou o time montado pelo Duque. O Jorge Vieira em 1979 pegou o time montado pelo Teixeira. Parreira em 2002 pegou o time montado pelo Luxemburgo. E por ai vai…
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é muito mais fácil!
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eu concordo em partes. Claro que cada um parte da base que o outro montou, tem que ver em que condições foram essas bases. O Mano entregou em 2010 pro Adilson líder do brasileiro. Tite entregou pra Mano em 2013 um time quase rebaixado (embora alguns achem essa expressão um exagero, mas foi por um pentelhésimo que na confusão lusa x fla x flu não acabou sobrando para nós). Mano só não entregou para Tite em 2015 direto na fase de grupos da liberta pq o juizão contra o Flu entrou para fazer o serviço e acalmar os ânimos lá pelos pampas. Enfim, isso por si não quer dizer nada, e repito que, até agora, acho que Tite faz um começo de ano muito bom. É só para contextualizar.
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O time do Mano, o ano passado, também vacilou em jogos diante dos chamados fracos. Perdeu duas vezes para o Figueirense, empatou em casa contra o Chapecoense, não ganhou uma do rebaixado Botafogo..
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Bom… Isto mostra que o Elias, apesar de muito cobrado e criticado o ano passado, inclusive com torcedores perguntando quando ele iria de fato estrear em seu retorno ao clube, não foi tão nulo assim. Não creio que a intenção do dono do boteco fosse mostrar que o Adenor voltou e apenas pediu para seus comandados que repetissem o que faziam nos tempos do Mano. Eu também achei estranha a demissão do Mano. Não combina com a nova política adotada pelo clube a partir de 2008, que é a de manter o técnico apesar de alguns insucessos iniciais. O Mano mesmo foi preservado apesar de não ter se classificado para as finais do paulistão e perdido uma Copa do Brasil aparentemente ganha. O Tite ficou mesmo depois da tragédia de Tolima. E olha que analisando o trabalho do Mano, no ano passado, de uma forma geral, foi até que bom. O que depôs contra foi a eliminação vergonhosa na Copa do Brasil – a primeira que eu vi diante do Atlético Mineiro. Eu só acho meio estranho dizer que ele começou o trabalho do zero, uma vez que Cassio, Gil, Cléber, Fábio Santos, Ralf, Renato Augusto e Guerrero -o time base de boa temporada já estavam no parque antes de sua chegada.
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Pela última entrevista do Mano, ele saiu por treta com o Andrés. Deixou claro isso.
A intenção foi mostrar que essas jogadas ofensivas já existiam em 2014, como destaquei no post anterior e em contraponto ao que a ESPN e a Folha publicaram.
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Andrés + organizadas a seu soldo.
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A campanha do dono do boteco para salvar a honra do Mano é justa nesse momento, em que tenta se formar um consenso de que sua passagem pelo Timão foi nula. Mas concordo também com o Múcio que houve certa continuidade de 2013 para 2014. O resultado teria sido melhor, acredito, se essa continuidade fosse maior, sem o vendaval da invasão do CT. Pois se é verdade que esses jogadores já estavam lá, pouca gente dava alguma moral para Cleber e Renato Augusto vinha de temporada apagada em seu primeiro período mais longo como titular. O time perdeu Pato, Douglas, Sheik e Paulo André, todos titulares ou disputando posição no time titular do segundo semestre de 2013. Tá, aquele time era ruim, mas isso só reforça que houve necessidade de reformulação maior de 2013 para 2014 do que do ano passado para este. Necessidade forçada, creio eu: acho que Mano teria feito uma transição mais lenta, com mudanças mais pontuais entre os nomes, se lhe tivessem dado opção…
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1- Também não acho que tenha sido nula. A campanha no nacional mostra isto, apesar de não ter escapado da tão “temida” fase pré-cucaracheana. Conseguiu o título simbólico de campeão do segundo turno, não perdeu um único clássico doméstico, conseguiu resultados positivos na maioria dos confrontos com os times da parte de cima da tabela.
2- De fato Cléber não foi muito aproveitado em 2013. Adenor tinha como seus zagueiros titulares Gil e Paulo André. E na falta de um deles preferia o Felipe. O Renato Augusto teve um momento apagado depois que voltou da contusão. Antes ele brilhou. Não foi aquele brilho intenso, mas brilhou.
3- Mas este raciocínio feito em relação a Cléber e Renato poderia ser feito em relação a Paulinho e Castan em 2011. Já estavam no clube antes da chegada do Adenor, mas foi com ele que se firmaram como titulares e cresceram de produção.
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2 É bom lembrar que o Renato só foi jogar muito depois, pois vinha de uma preparação especial para evitar contusões. Decisão que quem tomou fez muito bem para ele e o time.
3 Zagueiro com o Tite é mais fácil, hein… E o Paulinho já era cria do Mano que trouxe um meia para jogar de 2º volante (como tinha feito com o Jucilei, Elias e o KK da Chapada).
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Não existe nada nulo na passagem do Mano ano passado. Foi super bem, voltou a dar motivação ao time. E técnicos tem preferencia por certos jogadores.
Acredito até que o Mano seja melhor que o Tite com relação a base. O Tite prefere jogadores feitos que apostar em jovens realmente. Não que o Mano seja um cara que aposte totalmente, pois demorou pra apostar no Malcom e acredito que foi o destino que o obrigou a fazer isso.
A única forma de apostar na base é colocar alguém que trabalhou na base no principal, pois este conhecerá os jovens. Assim aconteceu com o Guardiola no Barcelona. Se ele não conhecesse o Pedro e os demais não apostaria neles.
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Eu acho que esta questão de aproveitar a base meio que complexa. Em sua primeira passagem pelo clube em 2004 Adenor aproveitou o Edson, o Betão, o Wendel, o Rosinei e o Jô na equipe titular. Em sua primeira passagem, o Mano aproveitou o Dentinho e o Boquita, mas ignorou outros jogadores da Copinha de 2009. Acho que o aproveitamento da base deveria ser uma prática imposta pela diretoria a qualquer profissional que viesse a trabalhar no clube.
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A solução para isso é fazer o $$ valer a pena para quem toma as decisões.
Depois do fatiamento do Malcom, acho que temos de perder a ilusão de que a decisão de aproveitamento é técnica.
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Mas em 2004 a situação era muito diferente, o Tite chegou sabendo que encontraria terra devastada. O Corinthians do segundo semestre de 2003 e começo de 2004 é um dos piores da história do clube, pior mesmo até que o de 2007. Aproveitar a base era uma opção quase que inexorável, nosso jogador referência era o Fábio Baiano naquele momento. Em 2008 o Corinthians se preparava para uma reconstrução, portanto, trouxe muitos jogadores para remontar a equipe, perdermos muito jogadores, mas contratamos na mesma proporção. O time 2004 era fruto de uma debandada geral, a gente tem que analisar bem o contexto, sem contar que depende muito da safra de jogadores que saem da base também.
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Ok…no entanto, se a gente pegar os jogadores contratados em 2008, veremos que muitos eram de qualidade similar ou até mesmo inferior a de alguns garotos que estavam no parque. Ou seja, dava para remontar o time trazendo menos jogadores de fora e aproveitando mais a base.
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O ponto de crítico foi a invasão.
Invasão que veio da goleada na Vila.
Goleada que veio da forma física patética e da decisão do Mário Gobbi de só contratar depois do Paulistão.
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